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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

De 27 a 31 de janeiro, a Região dos Lagos

Na sexta feira 27 de janeiro, acordamos tomamos café no restaurante do camping e saímos para passear um pouco e encontrar um mecânico para consertar a suspensão da moto da Helenilka, acho que o rípio castigou a suspensão dianteira e os retentores não resistiram. Encontramos com facilidade quem fizesse o serviço, um pouco caro é verdade, mas pelo menos resolvemos o problema. Depois fomos localizar a casa do Mariano Flores, um amigo da outra viagem ao Ushuaia, rodamos muito, mas encontramos. De início ele não me reconheceu, estou de cabelo cortado e outra moto, rsrs. Conversamos por umas duas horas e depois partimos para Neuquem, era a vez de arrumarmos a Wanda, tinha que fazer a revisão de 10.000 km na autorizada. Cruzamos as cinzas do vulcão, que ainda fazem um estrago enorme na paisagem, e quando caiu a noite faltavam 180 km para chegar. Na chegada, pegamos uma auto pista que contorna Neuquem, víamos a cidade mas nunca chegava, e o pior, do nada acabou o asfalto, eu estava a 120 km/h, grudei nos freio e o ABS respondeu com firmeza, paramos antes do fim do asfalto, olhamos e tinha um trecho de 2 km, cruzando por uma área industrial, para então chegarmos ao acesso do outro lado da cidade, oposto de onde vínhamos. Andamos um pouco, achamos um hotel com preço razoável e fomos dormir.

Região dos lagos, a caminho de Neuquem, parece neblina, mas são as cinzas do vulcão chileno. 

No sábado dia 28, acorda, toma café, e corre para a revenda, tinha marcado a revisão para 9:30h, chegamos às 9h, deu tudo certo e às 12:30h estávamos na estrada voltando para Bariloche. Durante a viagem de retorno, pegamos bastante vento e a temperatura caiu muito. Chegamos a Bariloche, por volta das 19:30h e fomos direto buscar a Negra Lee, agora com retentores novos e de óleo trocado, graças à gentileza do mecânico que foi até a oficina para nos entregar a moto. Nossa idéia era partir no Domingo rumo ao Chile, mas quando chegamos ao Camping começou a chover, a noite foi cruel, frio e chuva à vontade.

No domingo 29, em meio a muita chuva, mudamos da barraca para o hostel, dentro do camping, e passamos o dia limpando barraca, guardando as coisas e planejando a saída para segunda feira. O hostel era agradavelmente acolhedor e providenciamos uma janta saborosa, fomos a um supermercado próximo, compramos o que era preciso, Helenilka tomou vinho e eu uma bebida típica dos argentinos, Fernet com Coca-cola. Depois de jantar, fui a casa do Mariano para combinar com ele que deixaria lá um saco com barraca, colchão inflável e outras coisas, a fim de aliviar o peso da moto, uma vez que em breve voltarei para lá.

Na segunda feira 30 com muita chuva, mas previsão de melhora do tempo no fim da tarde, carregamos as bichinhas, passamos na casa do Mariano, largamos o tal saco, e partimos na chuva. A temperatura foi baixando e a chuva aumentando, resumo, paramos em Villa La Angostura quase congelados, a temperatura caiu para 5°C, ensopados, botas, luvas, roupas à prova d´água, alforges, nada aguentou a chuva, e resolvemos suspender a ida ao Chile. Afinal, a viagem deve nos proporcionar prazer e não sofrimento. O dono do hostel em que ficamos nos disse: Na Patagônia, há que se ter paciência. Definitivamente esta é uma verdade, se saindo do Ushuaia tivemos que parar por causa do vento, dessa vez foi a chuva e o frio que nos detiveram, é preciso saber o momento de parar. Mais tarde soubemos que em alguns trechos da Ruta o trânsito foi interrompido pois havia deslizamentos e queda de árvores por causa da tempestade.




Na terça-feira 31, descansamos muito num agradável Hostel, Helenilka já havia feito uma janta no dia anterior e por isso tínhamos almoço e com alguns complementos outra janta. Organizei um pouco as fotos, repassei os videos que estamos fazendo, conversei muito com o pessoal que estava por lá, argentinos e alemães. A Helenilka depois de dormir por 3 horas durante a tarde saiu para passear na linda cidadezinha. Enquanto isso nossas roupas de viagem secavam ao vento, pois a chuva havia parado, ou próximas a uma linda lareira que aquecia toda sala comum do hostel. O dia foi recompensador frente as agruras do dia anterior. Resolvemos, depois de ver a previsão do tempo para o Chile e Mendonza que definitivamente não iriamos mais para aquelas bandas, e que no dia seguinte sairíamos com destino a Porto Alegre.

Para não alongar mais o post já tão extenso, continuamos na sequência a contar os acontecimentos.

Abraços!

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