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terça-feira, 29 de janeiro de 2013

27 de janeiro domingo, Manaus/AM


Quando acordei já havia perdido a hora dos passeios, então sai tranqüilo para ver barco para amanhã, para ir até Belem. Em pouco tempo descobri que segunda feira tem barco apenas para Santarém, se quiser barco para Belém terei que esperar até quarta-feira, que tédio. 
Nem tudo está perdido, encontrei um agente que disse que poderia me colocar num barco de passeio que havia saído a pouco. Paguei o passeio e uma voadeira me levou até a lancha. Havia um grupo de quatro ingleses, e quando entrei e falei com eles, ficaram felizes, pois o barqueiro não falava inglês. Então fomos até o encontro das águas e depois a um ponto específico para andar um pouco pela floresta e ver um lago de vitória-regias e uns macacos (mas eles não estavam lá, talvez porque fosse domingo e eles não quisessem trabalhar, rsss). 















Passeando no meio da floresta, mas com segurança





























Está é uma árvore jovem, quando adulta mais que triplica sua largura.




















Depois fomos almoçar num restaurante flutuante, muitos tipos de peixes, e feitos de várias formas, muito bom. 
Quando saímos do restaurante passeamos um pouco pelo rio solimões e chegamos a casa de uma família onde estavam três crianças com filhotes de jibóia, jacaré e uma preguiça encantadora, foi incrível ter contato com animais selvagens, por fim  voltamos ao cais. 















Emocionante a delicadeza do bichinho! São muito frágeis.
















Em seguida voltei ao hotel para descansar um pouco, e decidir o que fazer, ir até Santarém na segunda ou esperar o barco que vai até Belém na quarta feira. A noite saí para jantar num  dos restaurantes junto ao Teatro Amazonas, com um pequeno grupo de motocilicistas da cidade.

26 de janeiro de Boa Vista/RR até Manaus/AM


Olá meus amigos!

Hoje, antes de entrar na estrada fui visitar o Tiquira, já que ontem ele não foi no aniversário do Sr. Silas porque estava com febre. Quando cheguei na sua oficina ele já estava trabalhando, sinal que estava melhor, dei um abraço e toquei para a BR 174, afinal eram pouco mais de 750 km para percorrer e já era quase dez horas da manhã. 

Ah, Boa Vista muito bonita, já estou com saudade.
Boa Vista/RR como diz o nome uma boa vista, simples, limpa, organizada e um povo pra lá de bom, aqui eu volto!
A estrada estava muito boa, só o sol que insistia em torrar tudo, inclusive eu, rssss.  

BR 174 linda e quase sem caminhões, um sonho!


Depois de rodar uns 250km parei num posto de gasolina, abasteci, fiz um lanche e voltei a estrada. Eu estava preocupado com a distância entre postos de gasolina, e perguntando ao frentista, ele me tranqüilizou dizendo que era fácil conseguir gasolina, que eu não deveria me preocupar. Sendo assim passei a andar acima dos 140 km/h, mas o frentista estava errado, e uns 120km a frente entrei numa reserva indigena, e por quase 200km só o que vi além de muita floresta e igarapé eram placas dizendo "Não pare", "Não fotografe e nem filme", como é ruim sentir sua liberdade tolhida, muito desagradável. 
No meio do caminho cruzei a linha do equador, e diferentemente do Equador encontrei um registro ao lado da estrada. 



Voltando ao assunto da gasolina, depois de rodar 340 km e sair da reserva indígena achei um posto de gasolina e abasteci mais de 15 litros de gasolina, e ai toquei tranqüilo até Manaus. 

Achei o lugar muito bonito, então aí está. Vontade de tomar um banho, de roupa e tudo, rsss.
Uns 15 km antes de Manaus/AM, o dia já ia terminando e a lua cheia já se apresentava faceira no horizonte.
Quando cheguei, começou a mesma novela de sempre, procurar hotel. Como são caros os hotéis em Manaus, os que eu encontrava estavam todos na volta de R$ 300,00 um apartamento single, e olha que não eram nada especiais, por fim encontrei o Hotel Plaza, o preço razoável e as instalações satisfatórias. 

25 de janeiro Boa Vista/RR


Hoje não viajei, de manhã fui tomar café da manhã na PASTELARIA CONFIANÇA, que é do Samuel, depois fomos buscar a Tenere e tomar um banho no igarapé, água limpinha, cristalina. 

Delícia de água!
Quando voltamos fomos comer uma galinha caipira na casa do Tiquiri e a tarde descansei muito, dormi mais de duas horas. 
A noite fui no aniversário de 84 anos do Sr. Silas pai do Samuel, esse homem tem história, ele trabalhou na construção do Palácio da Alvorada, é Cidadão Honorário de Boa Vista condecorado pela Câmara dos Vereadores do município. Uma pessoa simples mas com uma história de vida muito bonita, um exemplo a ser seguido. 
Uma recomendação para quem vier a Boa Vista, vá a Pastelaria Confiança, gente o pastel é muito bom, e os sucos regionais com frutas fresquinhas são muito saborosos. 
Agora vou dormir que amanhã tenho uns 750 km para rodar até Manaus. 

Acho que é a sede do governo estadual de Roraima (desculpem pela incerteza)

Fui!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

24 de janeiro de El Callao até Boa Vista/RR

Encontrei o paraíso na terra, Gran Sabana!

A vontade de chegar ao Brasil, e a vontade de poder falar português, fez com que acordasse cedo e as 8:00h da manhã, já tinha tomado café da manhã, saído do hotel e entrado na estrada com a certeza de que sairia da Venezuela, onde com raras exceções só o que eu vi foram estradas ruins, sem manutenção e muita sujeira. Mal sabia eu que cruzaria pelo Jardim do Eden, a Gran Sabana. 
Uns 40 km afrente na estrada chego a Tumeremo, onde abasteci. Quando estou saindo da cidade passei por 3 motos do Brasil, uma R1150GS, uma F800GS e uma Yamaha Tenere das antigas, pensei paro ou não paro? Resolvi seguir. Um pouco mais adiante, subindo uma serra muito densa, parei para tirar umas fotos e o primeiro das três motos me alcançou, era o Samuel na R1150 GS, conversamos um pouco e ele me disse que sua moto tinha queimado o retificador e não estava gerando energia, nem para alimentar a bateria. e que seus dois amigos estavam vindo logo atras. Um dos amigos é mecânico dos bons e tinha feito uma conexão de uma moto à outra, para que uma andasse com a energia da outra, a F800GS, e assim seguimos os quatro até um restaurante a beira da estrada e ao lado de uma linda cachoeira, aí paramos, e antes de comer alguma coisa tomamos um delicioso banho de cachoeira.

Êta turma boa!
Mais a frente outra cachoeira, com uma paisagem deslumbrante. 

Tão vendo porque eu quero e vou voltar!
Andamos um bom tempo ao lado do Monte Roraima, para mim o lugar é mágico, senti uma energia muito boa, e com certeza voltarei, quero acampar, passear pelos rios e cachoeiras, que são muitas e visitar o salto de San Angel, ouvi comentários que é o maior do mundo, e olha que quando digo que volto, volto mesmo. 

Monte Roraima, no ponto mais alto a tríplice fronteira, Brasil, Venezuela e Guiana.
Quando chegamos a Santa Elene de Uairen fizemos um lanche, gastei meus últimos bolívares e o pessoal começou a, "vamos passar aqui que eu quero comprar tal coisa", depois outro dizia "agora vamos lá que vou comprar tal coisa", e já eram mais de 4 horas da tarde, e a Aduana venezuelana só funciona até às 17:00h. Quando vi que estava apertado para fazer os tramites de saída da Venezuela, pedi desculpas a eles e me toquei para a fronteira, fui o último a ser atendido. Eles chegaram menos de 5 minutos depois, faltavam mais de 15 minutos para as cinco horas e os venezuelanos preguiçosos já não estavam mais atendendo ninguém. Ufa, esta foi por um triz, imaginem ter que ficar em Pacaraima, um lugar no Brasil que é mais feio que a Venezuela, atrasar a viagem, ia ser uma m. . .  , rssss. 
No caminho para Boa Vista paramos onde não sei, estava só acompanhando o grupo, comemos uma farofa de carne muito gostosa e depois seguimos, os dois que andavam emendados saíram na frente, eu fiquei para trás junto com o Tiquiri, ele precisava conversar com um cliente da oficina e depois seguiríamos. De volta a estrada, já era mais de 10 horas da noite, tocávamos tranqüilos, um em cada pista, com luzes lates quando  prrrrraaaaaaaa, se foi a corrente da Tenere, a Naomi já se assanhou toda para rebocar a outra moto, e assim foi por mais ou menos uns 50 km até próximo de Boa Vista, onde deixamos a moto num camping  a beira de um igarapé. 


Mais umas três cervejas e tocamos para Boa Vista, agora o Tiquiri ia na minha garupa. Já passava da meia noite quando entramos na cidade, procurei um hotel, acertei tudo e fui deixar o novo amigo na casa dele, assim se encerrou mais um memorável dia para um motociclista apaixonado pela estrada e pela aventura. 

Muito obrigado meu pai! 

23 de janeiro de El Sombrero até El Callao 740 km a frente


Como tinha ido dormir cedo, hoje acordei cedo e fui logo pra estrada. Antes das dez horas da manhã já estava em Valle de la Pascua. Perdi algum tempo pois precisei comprar outra lâmpada, já que ontem a noite a luz baixa queimou quando cheguei a El Sombrero. Resolvido o problema, tirado o atraso, voltei a estrada e dá-lhe acelerador, andei muito em velocidade acima dos 130 km/h, e assim rendeu o dia. Eu deveria chegar a Upata, mas passei uns 150 km, assim amanhã terei mais tempo para a aduana e vou tentar chegar a Boa Vista. 
Por volta das quatro horas da tarde cruzei o Rio Orinoco, uma ponte linda, bela obra de engenharia, depois passei por Ciudad Guayana e assim como Maracaibo e Valência seu tamanho e beleza me impressionaram, talvez ela seja a maior das três. 


Hoje também passei por uma base aérea numa área que me lembra muito o sertão pernambucano, e também me pareceu o centro do país, uns 130 km antes da ponte do rio Orinoco entrei numa auto pista que não havia absolutamente nada nas laterais, muito menos posto de gasolina, andei mais de 320 km para encontrar um posto, eu estava vendo a hora de ficar na beira da estrada sem gasolina. 



A Venezuela deve ter a gasolina mais barata do mundo,  mas as vezes é difícil encontrar posto.
Quando passei por Upata, o destino do dia, não gostei do hotel que encontrei então  resolvi seguir na estrada e andar um pouco a noite, eu estava acompanhando duas caminhotes do Brasil, me senti mais seguro e, vamos rodar, por fim cheguei a El Callao e depois de procurar um pouco encontrei um bom hotel com preço acessível e qualidade razoável, chama-se Hotel Ritz, se um dia alguem estiver por aqui, pode entrar e ficar muito tranqüilo. 

Vamo qui vamo, agora o Brasil tá perto!

22 de janeiro de Adicora a El Sombrero


Fui para a estrada era mais de 9:30h da manhã, o ar condicionado da pousada era muito barulhento, se desligasse o calor e os mosquitos atacavam, não consegui dormir direito, era mais de 2 da manhã quando o cansaço venceu os mosquitos e o calor e consegui dormir, rsss.  

Um pouco de chuva a frente, bom para refrescar. 


O dia rendeu, andei mais de 550 km até uma cidadezinha chamada El Sombrero, achei um hotelzinho muito bom, acho que o único da cidade, com ar condicionado silencioso e cama maravilhosa. 
Depois de andar por uma estrada que beirava o mar, uma região muito bonita, passa-se por uma refinaria a beira mar e depois por um lugar feio. Para chegar a Valência rodei numa auto pista, onde vi um acidente terrível. No meio das pistas tem uma murete, e nume curva, forte é verdade, um caminhão pequeno passou por cima da mureta, tombou de lado e foi bater no barranco do outro lado, tudo isso a pouco mais de cem metros na minha frente, sorte que ele não bateu em nenhum carro. 



Depois do acidente cheguei a Valência que é uma cidade grande e assim como Maracaibo muito bonita, com um trânsito caótico é verdade, mas com ruas limpas, linda arquitetura e praças e passeios muito bem cuidados. Depois disto só mato e cidadezinha pobre e suja. Não consegui chegar a Valle de la Pascua meu destino planejado, mas amanhã tiro o atraso. 

Abraços!

21 de janeiro de Maracaibo até Adícora


Hoje andei pouco, uns 240km depois de Maracaibo, cheguei a Coro, entrada de uma península que tem muitas praias, uma zona franca (bom para comprar eletro-eltrônicos), mas quem anda de moto não tem muito espaço para compras, rssss.  A caminho das praias se cruza o Parque Nacional Medanos, linda a cor das dunas. 




passei a tarde tentando enxergar o mar, mas não consegui. Depois de me perder umas não sei quantas vezes, ACHEI !!!! 




Adícora uma praiazinha linda, tem mar por dois lados, um lado mar aberto, muito bom para a prática de kitesurf, e outro com mar tranqüilo, água friazinha, mas muito bom. Um banho rápido e, - ui já escureceu, então fui procurar uma pousada e dormir, pois tenho muita Venezuela para cruzar.
Durante o dia o sol castigou, 37 graus, mas eu e Naomi já estamos acostumados. Quando Marco me disse que na Venezuela não tem nada pra ver, não acreditei, mas depois de hoje sou obrigado a acreditar. Tirando a orla que estou achando muito bonita, não vi mais nada de interessante, só mato e pobreza, ah tem muito carro velho, mas muito mesmo, carro norte americano da década de setenta e oitenta. 

Valeu!

domingo, 20 de janeiro de 2013

20 de janeiro, Santa Marta/CO até Maracaibo/VE


Sem querer ir embora saí de Santa Marta contrariado, mas devo continuar, senão quando chegarei ao Brasil? 
O caminho até Maicao é perfeito, estrada boa, quase nenhum movimento, temperatura na casa dos 28 graus, tudo lindo até chegar nas aduanas. 

Vontade que dá de sair da estrada e se jogar neste marzão, rssss.
A novela se repete, na imigração saindo da Colômbia foi rápido, mas na aduana, uma palhaçada, estava a ponto de perder a paciência, já havia discutido com um guardinha, quando estava me acalmando numa sombra, aparerece um soldadinho, achando que é gente, e me disse "andate de aqui", eu puto que estava com a situação disse O QUE? com a cara mais feia que podia fazer, ele me olhou, empunhou seu rifle, e eu continuava a olhar-lhe nos olhos, não resistiu e se virou de costas para mim. Povo besta só porque estão armados, acham que são gente, bando de bostas! Resolvido o impasse, foi a vez de fazer imigração entrando na Venezuela, uma fila imensa, um bando de tontos sem saber o que fazer e gritavam uns com os outros, nervosos, perfeitos idiotas, por fim eu já estava dizendo a eles o que fazer e ria muito. Para fazer a aduana da moto foi uma novela, o policial quis vistoriar a moto, checar o número do chassi para depois ingressar a sala de registro. 

Iguana metida, tava paquerando a Naomi, na aduana venezuelana
E pra terminar a novela, quando saí da aduana, no primeiro ponto de controle o infeliz do soldadinho me fez tirar tudo de dentro dos alforjes para que pudesse ver o que eu levava. Sinicamente comecei a tirar saco por saco plástico, e tirar a roupa de dentro dos saquinhos e dizer, isso é tal cosia de tal grife, isso é tal coisa de tal marca. Por fim ele me perguntou se eu não tinha medo de ser roubado, ao que lhe respondi, "não, confio no exercito venezuelano".
Segui viagem procurando posto de gasolina, em outro posto de controle do exército,  (cada cruzamento da estrada tem um posto de controle) perguntei onde havia um posto de gasolina e me disseram que hoje é domingo, vai ser difícil encontrar posto de gasolina aberto. O guarda me mandou encostar a moto e me conseguiu 3 litros de gasolina, o suficiente para chegar a Maracaibo. Ironia do destino, no país do petróleo e da gasolina barata eu ficar na beira da estrada sem gasolina, rsss. 
Cheguei a Maracaibo no fim do dia, por volta das 17:30, e após encontrar um posto de gasolina aberto, abasteci 15.6 litros no tanque de 16 litros da Naomi, resolvido este problema fui atras de hotel, Maracaibo é grande e bonita, avenidas e ruas largas e bem asfaltadas, bem sinalizadas, prédios bonitos, gostei do pouco que vi até agora.

Até amanhã meus amigos!

19 de janeiro, Santa Marta y Rodadero


19 de janeiro dia dos extremos!

A exatos 365 dias atras, eu chegava ao Ushuaia, e hoje estou no outro extremo da America do Sul, depois de cruzar o Peru, o Equador e toda Colômbia. 
Então vamos a praia, curtir um pouco. Peguei a Naomi e fomos andar, conhecer os cantos e recantos deste pequeno paraíso, sol forte, mar azul com poucas ondas, um dia perfeito para descansar e passear, e assim foi. 

Saindo um pouco de Santa Marta chega-se a Rodadero uma praia linda, sem o forte vento que tem por aqui. A temperatura da água estava uma delícia, levemente fria, o suficiente para refrescar o corpo, bom, muito bom.
Não resisti, botei meu corpo com bronze palmito como disse uma amiga que viu uma foto no facebook a mostra, e praia pra que te quero. Depois voltei para o hotel e descansei. 

Bronze palmito, muito boa essa, kkkkkkkkkk
Quando acordei sai a caminhar no bairro e descobrir peqenas praças, e lugares agradáveis, quando encontro um bar, paro tomo uma cervejinha e sigo caminhando. Como gosto de fazer isso, e ver todas as pessoas trabalhando ou passeando com suas famílias, grupo de amigos, e saber que estou ali naquele contexto tão diferente da minha realidade. São estes pequenos prazeres que dão valor a nossa existência, particularmente não consigo viver só de casa trabalho casa. Eu sei que existem muitas possoas assim, não critico, acho que cada um deve fazer o que lhe satisfaz. Porém, acredito que seriam mais completas se viajassem e conhecessem outras culturas, a convivência com culturas distintas se  traduz em crescimento interior. Vixi, olha eu viajando de novo, rsss.
Hoje, enquanto contemplava o mar me veio a idéia de fazer um novo blog, onde eu possa sintetizar em pequenos textos, todas as impressões que tenho dos lugares por onde tenho passado. Acredito que em breve terei um blog, só para fazer pequenas incursões aos recônditos pensamentos, elocubrar um pouco sobre as formas de viver.
Voltando a narração original, a noite dei uma volta pela praia tirei mais algumas fotos, a orla é toda enfeitada e tem muitos bares e restaurantes, para todos os gostos e preços. 

Esta cas está bem em frente a praia.

Praças agradáveis do outro lado da avenida beira-mar


Cansado voltei ao hotel e como diz o ditado, "não ha mal que sempre dure, nem bem que não se acabe", o dia terminou e agora é pensar no amanhã, na estrada e na Venezuela. Maracaibo aqui vou eu.

sábado, 19 de janeiro de 2013

18 de janeiro, de Puerto Parras até Santa Marta


8:20 da manhã já estava na estrada, o plano era ir até Cartagena. Depois de pensar um pouco, e ver que teria que andar uns 150 km a mais, e cruzar umas montanhas resolvi vir direto para cá, e se quiser baixo pelo litoral até Cartagena e volto.  
Quanto mais ando mais acredito que a Colombia é muito parecida com o Brasil, vejam a foto, será que não poderíamos dizer que esse lugar é no Brasil?



Meus amigos, aqui tem canavial, bananal, tem gado bonito. Nas partes mais secas é o nordeste, até rio seco tem. Nos povoados próximos a estrada, onde tem quebra molas, lá estão um montão de gente vendendo água, frutas, manga descascada e até cafézinho, muito bom, rssss.


Levei mais de 9 horas para rodar uns 570 km, as estradas deste lado da Colômbia ou estão ruim ou tem muito movimento, ou os dois juntos. Hoje não cruzei montanhas, andei ao lado dos Andes, da estrada se via as montanhas no lado direito, e mesmo assim não conseguia fazer mais que 75 ou 80 km em uma hora. O calor também encomodou, chegando até os 37,5 graus, a fora isto, nenhuma surpresa, a não ser os caminhões e ônibus que tentavam me por pra fora da estrada o tempo todo, detalhe, a estrada que passei hoje praticamente não tinha acostamento, em muito poucos trechos havia um acostamento que se pudesse andar. 


A primeira visão do Oceano Atlântico, o que indica que  cheguei.
Foi difícil mas cheguei, depois de andar um pouco encontrei um hostel na frente de uma praia próxima ao porto, e consegui um apto de frente. Registre-se que Santa Marta é muito quente, inclusive a noite, e por ser turística os preços são mais altos, desde hotel até um simples cachorro quente.




Estou um pouco triste, pois cheguei ao ponto mais ao norte da viagem, e agora começa o regresso a casa. Como não vou viajar amanhã,vou aproveitar e lavar um pouco de roupa e depois passear pela cidade, e claro, tomar um banho de mar, experimentar a água do caribe, hehe. 

Até mais!

17 de janeiro, de Bogotá até Puerto Parras

Inicio agradecendo à Dona Hilda, o Ciro e o Fernando e todos os outros pela maravilhosa acolhida que me ofereceram, serei eterno devedor do carinho e atenção dispensados.
D. Hilda me desejando "una feliz viaje".

Hoje só consegui sair para a estrada por volta das 10:30 hs. Não tive problemas para encontrar a saída de Bogotá, o problema foi o movimento intenso na estrada, sem contar as montanhas e o frio. Por volta das 13:00 hs, uns 15 km antes de Honda, uma cidade que se encontra a apenas 130 km de Bogotá, fecharam a estrada. E agora, serão as Farcs, ou o exército? Nada, como estão fazendo terceira pista na subida da serra, estão cortando a montanha e por isso interrompem a estrada.  Enquanto esperava abrir a estrada conheci Claudia Patricia e Nini Johanna, irmãs gemias que estavam viajando de Bogotá até La Dorada, uns 200 km num scooter Kimco.

Parabens as duas corajosas motociclistas colombianas.

Quando voltou a andar o calor estava insuportável, entre 34 e 36 graus, muito calor.  Toquei até ãs 18:00 hs quando começa a anoitecer, e parei num povoado chamado Puerto Parras, nem sei bem onde estou, parece que tem mais uns 550 km até Cartagena, amanhã descubro, rsssss.

Que montanha estranha, estava lá, perdida no meio do nada
Hoje fui atacado duas vezes pela Polícia de Transito da Colombia, as duas vezes por ultrapassar em lugar proibido, mas com o movimento da estrada ou você arrisca nas curvas ou não anda, viaja a 60 km/h. Na primeira vez tocou o celular do policial e ele me mandou embora, na segunda vez um guarda olhou para o outro, e disse: "Que vamos fazer, ele não é colombiano? Deixamos ele ir?"o outro policial deu de ombros e então me liberaram, essa eu gostei, rsss.
Uma primeira impressão da Colômbia sugere que fora a língua e as altas montanhas este país é igual ao Brasil, as estradas não são assim tão boas, como no Equador e Perú. A vegetação e a paisagem nas áreas planas, são muito semelhantes ao Brasil, inclusive o calor. 

16 de janeiro - passeando por Bogotá


Hoje não viajei, a Naomi foi para revisão, e Ciro irmão de Diego, me levou até o centro da cidade, o centro histórico também conhecido como Candelária, e aí visitei o Museu Casa de Moneda, o Museu del Oro, e depois andei muito pelo centro da cidade. Considero muito importante caminhar na área central de uma cidade, em um dia qualquer, porque assim se pode conhecer seus habitantes vivendo suas rotinas, se tem uma idéia mais precisa da realidade, do dia a dia de cada um. 


Praça Bolivar, palácio do governo
Antes de ir buscar Naomi, fui ao Monserrate, tomei um teleférico, subi mais ou menos uns 500 metros e por entremeio a neblina pude ver parte da cidade de Bogota.



Enquanto caminhava pelo centro, aproveitei para comprar pequenos presentes, sim porque não tenho espaço na moto para grandes peças, visitei feiras de artesanatos e centros comerciais, também entrei em sebos, e me deliciei com alguns livros bem antigos de história, é tanto livro interessante que não se tem vontade de sair, mas as horas passam e Naomi estava me esperando. 


Praça em área central da cidade, a caminho de Monserrate.


O dia foi ótimo e conhecer Bogotá foi muito gratificante. Bogotá é uma cidade que cresce, mas de forma organizada, com belas praças, passeios e lindos jardins. 
Depois voltei a casa dos amigos e conversamos muito, até tarde. 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Dia 15 de Janeiro, terça feira de Armenia até Bogotá


Sai do hotel e fui conhecer um pouco da cidade, Armenia e muito agradável, caminhei por  um calçadão no centro da cidade, provei do famoso café colombiano, é bom mesmo, rsss. 

Praça Central de Armenia
Armenia e Pereira são consideradas o centro da região cafeeira, responsáveis pelo excenlente café colombiano. 


Para se ter idéia do tamanho da árvore, vejam o tamanho das pessoas. Muito bonita.

Depois de tirar algumas fotos, fui comprar um adesivo da Colômbia para enfeitar a Naomi. O dono da loja onde encontrei o adesivo que queria, o Sr. Antonio Sanchez fui muito gentil, me convidou para sentar e conversamos bastante sobre a história da América, colonizadores e nossas metrópoles, e depois peguei a estrada. 
Saindo de Armenia até Ibagué sáo pouco mais de 40 km cruzando uma montanha, que pela temperatura que chegou, creio que passa dos 3.500 metros de altitude. De Ibagué pra frente pouca subida e muito calor, a temperatura chegou a 35 graus, já perto de Bogotá voltou a cair para 13 graus, afinal Bogotá está a mais de 2.600 metros de altitude. 

Estrada muito boa e temperatura de 35 graus.
A estrada continuava boa, mas a temperatura já estava em 13 graus.

Quando cheguei a Bogotá era quase 6 horas da tarde e tinha que cruzar a cidade para chegar na casa da família do Diego (aquele meu amigo que mora em Curitiba), depois de me perder e me achar por duas horas encontrei a casa.  Etá gente boa, conversamos bastante e me ajudaram a organizar o dia seguinte, pois tenho que fazer a revisão de 10.000 na Naomi, e com o dia livre preciso organizar bem para aproveitar ao máximo a capital da Colômbia. 

Até mais ver!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

De Remolino até Armenia - !4 de janeiro

Fala Maluco!

Hoje foi muito legal, a temperatura ajudou, andou na casa dos 20 aos 30 graus, subindo e baixando montanhas, nesta  parte da viagem tive a impressão de que estava viajando pelo Brasil, as paisagens são muito semelhantes. As montanhas diminuíram de tamanho e as curvas, quando tinha, se suavizaram, o verde ajudou a compor o visual parecido, principalmente com o sul do nosso país. 
A estrada até Popayan continuou ruim, mas depois nem parecia o mesmo país, rssss. 



Cruzei Cali no início da tarde e aproveitei para fazer cambio de reais por pesos colombianos, num shopping muito bonito. Fiquei constrangido quando a mulher da casa de cambio disse que eu devia assinar o formulário e colocar minha impressáo digital, sim, com almofada de carimbo preta e tudo, aff, país de terceiro, náo, acho que de quarto ou quinto mundo. 
Segui viagem decepcionado, nem tirei fotos de Cali, a cidade é bonita, mas ter que por uma impressão digital para fazer cambio, foi demais.
Andei mais uns 120 km, entra na estrada tal, depois vira a direita na estrada tal, depois a esquerda na rodovia número tal, enchi o saco, no fim do dia cheguei a Armênia e decidi ficar por aqui. 



Antes de encerrar, quem chegar até aqui não fiquem no Hotel Café Real, a qualidade dos serviços não corresponde ao preço, anotem e não esqueçam . 

Abraços!

O fim do dia sempre nos proporciona lindas imagens.