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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

7 dias

É o que falta para iniciar a nova aventura.

Consegui vender a Roseli, ela foi toda faceira para o novo dono, o Tião Monark, gente finíssima. Ele também ficou todo entusiasmado com a bichinha. Me senti mais tranquilo quando vi a empolgação do Tião com a moto, isto significa que ele vai cuidar muito bem dela.

No dia seguinte corri para a concessionária e fechei negócio numa GS 800, linda, preta com laranja. Vejam ela:


Não é linda? Estou muito ansioso para começar a viagem. Eu sei que foi uma mudança radical de estilo, mas a Boulevard já era a segunda moto custom e eu quero viver novas emoções. Um novo estilo de moto me pareceu uma boa oportunidade para iniciar algumas mudanças.

Como vocês podem ver ela veio pelada, precisa de baú, alforges, protetores e tudo mais, agora é uma corrida contra o relógio, tem muita coisa para fazer antes do dia 7. Estou acordando cedo todos os dias, tive que fazer o seguro total, agilizar o emplacamento, procurar o baú. Ficou para a semana que vem resolver o seguro saúde, a carta verde e fazer o cartão visa travel money, pois pagar 6,38% de IOF ninguém merece.. Ainda faltam chegar os alforges, o Diego mandou fazer lá mesmo em Curitiba, só depois deles chegarem poderei fazer os suportes. Vai ser apertado, mas eu acho que dá.

Dessa vez o Spot, o rastreador por satélite, já chegou, e poderemos ser monitorados por quem quiser nos acompanhar. A filmadora vai ser uma GoPro e seus suportes de fixação na moto e no tripé, os quais não vieram com a máquina, também já chegaram, será que estou esquecendo alguma coisa? rsrs

Daqui até o início da viagem vamos nos falando, vou contando os acontecimentos.

Abraços

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Faltam 26 dias para o início da viagem - Ushuaia aqui vamos nós.

A contar de hoje faltam 26 dias para começar a diversão, mas ainda têm alguns probleminhas. Eu não consegui vender a Roseli, o tempo está se esgotando e a partir de agora só conseguirei vendê-la se for a vista, para poder comprar a outra também a vista. Por outro lado se não vendê-la vou equipá-la com os acessórios que já possuo e vou com ela.

Quanto a moto da Helenilka, ainda não está equipada, mas já está tudo comprado, desde o conjunto de relação, até uma bolsa de tanque, além de alforges laterais, baú traseiro e pneus novos, bolha, protetores de motor e bagageiro, enfim todo o necessário.

Ainda tem a tristeza da perda da máquina fotográfica, minha companheira das boas horas, ainda não a substitui e preciso providenciar  uma nova. A boa notícia é que desta vez levo uma filmadora GoPro, para registrar as lindas paisagens da Patagonia, da Terra do Fogo e dos belos vinhedos de Mendonza, a passagem por cima dos Andes entre Santiago e Mendoza, nossa é muita coisa. Vou deixar os detalhes para a viagem.

Mudando um pouco de assunto, eu queria dizer que embora a viagem das férias sejam para um lugar onde eu já fui, inclusive de moto, a ansiedade é a mesma. Desta vez só não estou fazendo adesivos, ainda estou em dúvida se devo faze-los, afinal é a marca de quem viaja que fica por onde passamos, e isso é muito legal.

A frase que escrevo abaixo,me veio a mente num momento qualquer, mas é a forma como vejo a vida e no que acredito.

 "Liberdade para sonhar, coragem para acreditar e viver para realizar. O que mais pode se querer da vida?"

Abraços e até daqui alguns dias.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Viagem a Ponta Porã - O retorno II


14 de novembro – segunda-feira  

O dia de chegar em casa

Esqueci de contar, mas na ida, o caminho indicado pelo Google era composto de boas estradas e 65 kms de chão batido, o que me fez dar uma volta de mais de 100 kms. Mas na volta peguei a informação certa e depois de arrumar a Roseli, gastando incríveis parcos R$ 5,00, isso mesmo, cinco reais, o Gil é um mecânico de primeira e grande parceiro da estrada. Ah como eu gostaria que o pessoal de Brasília fosse assim também, aquele bando de mercenários, exploradores. Voltando a estrada, pude andar sem preocupação com as bolsas, agora elas estavam fixas e se não fosse um ventão, que me fez lembrar da Patagonia eu teria chegado mais cedo em casa.
Quando estava a 35 km do Plano Piloto, liguei para o André e a Verbena (amigos do Rupio Negro que moram em São Paulo), havíamos combinado de jantar juntos, mas soube que eles estavam num sítio na saída para Cristalina e então combinamos de almoçar juntos na terça e toquei pra casa. O dia foi legal, eu fiz 740 kms em 9 horas de viagem, pouca chuva e muita diversão. A única grande tristeza, foi ter molhado a máquina fotográfica e não ter uma foto para mostrar pra vocês, mas vou concertá-la e na próxima viagem vou cuidar melhor dela, rsrs.
Bem gente, foi isso, foram 2.950 kms em 4 dias de estrada e muita diversão, novas amizades, além de selar a paz com a Roseli, afinal ela não queimou o estator nem o retificador e pude me divertir sem ter que perder dias concertando-a.


Abraços e até a próxima.

Viagem a Ponta Porã - O retorno


13 de novembro – domingo

É dia de voltar à estrada e curtir a Roseli

Acordei por volta das seis e meia da manhã, o Celso estava pronto para partir, me despedi dele, e comecei a juntar minhas coisas, colocar as bolsas na Roseli, separar a roupa suja, guardar o que ainda estava limpo, desarmar a barraca, limpá-la e dobrá-la para guardar, ufa quanta coisa, rsrs. Feito tudo isto fui tomar um banho, tomei um leite com chocolate, com um pão e às 8:30 h estava saindo para a estrada. Dei uma passada no parque de exposição onde acontecia o encontro, dei uma última olhada em tudo e pé na tábua, antes das nove estava rodando a quase 150 km/h, yeeesss!
Bem parece tudo muito perfeito, e como eu disse que não tem viagem sem um imprevisto, aquilo que eu não queria aceitar, atrapalhou minha viagem o dia todo. O que foi? Da para acreditar, a rosca da porca do parafuso que prende o banco traseiro espanou, com a velocidade o vento empurrava as bolsas para trás, quase caindo da moto. Castigo, andei o domingo todo numa velocidade menor, não passando de 110, no máximo, uma vez ou outra a 120 km/h.  Com isso o dia foi relativamente tranqüilo, sem muita emoção é verdade, mas tranqüilo, e devido a baixa velocidade atrasei meu roteiro em 100 kms, chegando até Chapadão do Sul, em vez de Cassilândia, o destino do dia.
Mas como para todo imprevisto, existe uma solução impensada, quando parei no posto para abastecer e depois procurar um hotel, encontrei uma turma que havia passado por mim na estrada, vindos de Ponta Porã, e no meio deles um dono de oficina mecânica de motos, oba! Combinamos para segunda de manhã, consertar a Roseli e então fui lanchar na praça e depois para o hotel, dormir com a certeza de que amanhã seria um dia melhor. 

Viagem a Ponta Porã/MS - 9º Motorcycle 3º dia


12 de novembro sábado

Dia das compras em Pedro Juan Cabalero/PY

Acordei cedo, não dormi direito, o piso estava muito frio rsrs, fui a pé até o centro da cidade, tomei café na padaria e voltei. Nada como uma caminhada para conhecer uma cidade e seus habitantes. Depois fomos ao Shopping China para fazer compras, os preços estavam ótimos, o câmbio a R$ 1,85 por Dolar. Quando saímos do shopping, o tempo fechou e começou a pingar, corremos pra casa para guardar as compras. Quando chegamos a chuva desabou, e continuou pela tarde a fora. Ficamos por ali, tomando uma cervejinha e conversando sobre motos, estrada e lugares interessantes, além de nossas viagens.
Quando começou a anoitecer resolvemos fazer um churrasco, e saímos na chuva para comprar carne, carvão, mais cerveja e saladas. A festa foi boa, boa carne, saladas deliciosas, muita cerveja e boa prosa. Pra surpresa de todos o Diego resolveu viajar à noite e por volta das 10 horas da noite ele partiu. Eu fiquei por ali, o Airton e o Wagner resolveram ir para o Encontro, o Celso disse que ia dormir pois ia sair cedo no domingo. O outro pessoal que estava por lá, amigos do dono da casa, também foram para o encontro, acabei sozinho, então, hehe, fui dormir, para no domingo acordar cedo, juntar tudo e cair na estrada, voltando pra casa. 

Viagem a Ponta Porã/MS - 9º Motorcycle 2º dia


11 de novembro – sexta-feira

Problemas com o percurso

Como havia rodado relativamente pouco, primeiro por causa da chuva, depois por causa do anel viário de Goiânia, que é cheio de giratórias e preferências, além de saídas que você não sabe qual pegar, e ainda por cima a obra de duplicação da BR 060 na saída de Goiânia atrasaram bastante o trecho, então hoje precisaria rodar muito, por conta disto acordei cedo e por volta das 7:30h já estava na estrada. Fui até Jataí, abasteci e fiquei sabendo que para chegar em Chapadão do Céu teria que passar por 65 km de chão batido, então perguntei qual era a alternativa, e me disseram que era Cassilândia, acabei fazendo uma volta que me custou mais 100 km no percurso, não tinha outra alternativa. Segundo meu avô,  o que não tem remédio, remediado está, abasteci e fui para Cassilândia.
De Cassilândia para Chapadão do Sul, dela para Camapuã, Campo Grande, Dourados e então Ponta Porã. Às 21:30h estava entrando no parque de exposição onde acontecia o encontro. Sentia-me muito bem, pois apesar de estar me recuperando de uma dengue (das mais fracas, é bem verdade), ter molhado a máquina fotográfica, e aumentado a distância prevista inicialmente, eu consegui chegar conforme o previsto no 9º Motorcycle, e agora eu só queria comer alguma coisa e me divertir, e foi o que fiz.  Por volta da meia-noite encontrei o Diego e a turma toda, eles haviam chegado mais cedo e estavam na cidade, onde já haviam alugado uma casa, e depois de andar mais um pouco pelo parque, fomo para cidade ver o movimento que estava ensandecido e mais tarde fomos para casa. Chegando lá montei minha barraca na área dos fundos. Estava numa área coberta e protegida, muito bom, só que o piso era de cerâmica, que além de duro é frio, mas tudo bem, dei um jeito e dormi um pouco. 

Viagem a Ponta Porã/MS - 9º Motorcycle


10 de novembro – quinta-feira

Lavando a máquina fotográfica

Conforme combinado, fui à casa do Cidão para pegar os alforges. Já em casa, quando terminei de instalar e carregar, passava do meio dia, então comi alguma coisa e por volta das 13:30h entrei na estrada, todo equipado, com máquina fotográfica no bolso, preparado para registrar todas as belezas e curiosidades do passeio.
Depois de Anápolis, e próximo a Goiânia peguei a maior chuva da minha vida, eu nunca havia parado na beira da estrada por causa de uma chuva, mas desta vez eu preferi ficar parado no acostamento tomando chuva, do que andar pois a visibilidade chegou bem próximo de zero, a única coisa que via era uma massa cinza, na frente da viseira embaçada do capacete, enfim não via nada (rsrs). Após uns 5 minutos a chuva foi abrandando e então voltei a rodar, mais uns 4 kms e eu parei no sol, céu aberto e tudo mais, muito doido. Parei e pensei vou tirar uma foto do temporal, que ainda dava para se ver, logo ali atrás. Quando enfiei a mão no bolso para pegar a máquina, ela só faltava estar boiando, estava cheio de água, NÃÃÃO! Lá se foi a máquina fotográfica, saiu muita água de dentro dela, e claro que nem ligou. Enfim isso só acontece com quem anda, se eu estivesse em casa quietinho não teria acontecido, mas também não estaria me divertindo andando de moto. O resto do dia transcorreu tranqüilo, com medo de pegar chuva à noite, parei cedo e dormi em Rio Verde/GO. 

domingo, 6 de novembro de 2011

O passeio de Novembro

Ta chegando a hora de voltar à estrada.

Dessa vez vou até Ponta Porã/MS, onde vai acontecer o 9º Motorcycle de 11 a 13 de novembro. São 1.365km saindo de Brasília/DF, espero que as estradas estejam boas, ouvi dizer que de Campo Grande para frente tem muitas retas, chegando a ser monótono. Isso não importa, o que vale é que estarei na estrada me divertindo, e fazendo o que mais gosto, andar de moto.

A ideia é sair quinta-feira dia 10, o mais cedo possível, e se não estiver muito cansado vou até Campo Grande, deixando o restante para fazer na sexta-feira. Quero ver se chego até às 14:00h, para dar tempo de montar a barraca num local bem agradável, de preferência em área coberta ou numa boa sombra, senão pela manhã, quando o sol bater sou obrigado a pular fora ou dormir morrendo de calor (rsrs).

Ainda não sei se levarei minha filmadora nova, uma Go-Pro, mas a máquina fotográfica com certeza vai comigo, espero registrar todos os bons momentos, e depois mostrá-los por aqui. Já procurei parceiros para ir junto, mas acho que vou só mesmo, nunca dá certo pros meus amigos, eles não conseguem sair em dias úteis para a estrada. Tudo bem, eu vou assim mesmo.

Ainda não consegui vender a Roseli, então ela será minha parceira nesta viagem, vou colocar um pneu semi-novo na traseira (tem apenas 6000km rodados), isso me dá mais segurança, e vou trocar as pastilhas traseiras, afinal depois de substituí-las em Antofagasta/CH chegou a hora de trocá-las de novo. O problema de elétrica, foi resolvido, substituí  estator e retificador, e coloquei o retificador na frente da bateria, o que melhora sua refrigeração, evitando que ele queime ou danifique o estator. Resta uma dúvida, como retirei os baús da Roseli, não sei exatamente onde prender a barraca. Quanto as bolsas laterais o Cidão vai me emprestar, o que resolve meu problema de acomodação da carga.

Tudo checado, agora é esperar o dia 10, e rezar para os imprevistos serem pequenos (rsrs), eles sempre existem, não conheço quem planejou uma viagem nos mínimos detalhes e não teve que encarar os imprevistos. Por outro lado, a coisa ser muito certinha, tira um pouco da emoção/graça.

Então, é isso aí, quem quiser está convidado para ir junto, ou acompanhar o passeio por aqui.
Abraços, e até o próximo post!




segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Viagem a São Paulo 6 a 9 de outubro


Olá Pessoal!

Na quinta-feira por volta das 9:00 h saí para a estrada para ir a São Paulo. Fui com medo da chuva, mas fui. Enquanto preparava as fotos para publicar me dei conta que quase não tirei fotos do salão, e cheguei à conclusão que ele foi muito mais uma desculpa para viajar do que a vontade de ir ao evento. (rsrsrs)

Quando estava no anel viário contornando Uberlândia começou a chover e assim foi até perto de Uberaba, mais ou menos uns 70 km com chuva. Por descuido deixei o bolso onde estava o celular sem fechar o ziper, e aí já viu, a água entrou e eu perdi outro telefone (rsrs), tudo bem. De Uberaba pra frente o tempo melhorou e eu segui, sem telefone mas feliz. Por volta das 10 h da noite cheguei à casa do Emerson e da Tania, cansado mas realizado, completei mais um percurso sem problemas maiores. 

Na sexta, acordei e fui para a casa do Luiz, havíamos combinado de almoçar juntos e depois seguir para o salão. Depois de deixarmos a Ana no trabalho tocamos para o Anhembi. Aproveitamos para ver capacetes, roupas especiais, lançamentos das fábricas, tudo muito rápido, pois o Luiz só podia ficar até às 6 h da tarde, ele tinha que dar aula à noite. 

O Luiz foi embora e nem conheceu o Diego e o Beto, que chegaram de Curitiba acompanhados de seus filhos. Entrei novamente no salão e, com mais calma, vi tudo que eu queria ver. Soube que a F 800 GS da BMW está com fila de espera, pois o preço caiu muito e tá todo mundo correndo para comprar, pude ver com calma a Transalp da Honda e a tão esperada Yamaha XT 660Z Teneré. Afinal estou procurando uma moto nova, quero mudar de estilo.Vi também a Kawazaki Versys Tourer, que eu achei fraca de suspensão, tem um curso muito pequeno para quem se propõe a ser uma Big Trail. 

Por volta das 9:30 h da noite saímos do salão para ir à casa do André que fica próxima à represa Billings, aí foi legal, eram cinco motos andando juntas no trânsito, uma BMW GS 1200, uma BMW F800 GS, uma Suzuki DR 800, uma Yamaha XT 660 e eu com a Suzuki GS 500, a Negra Lee, uma naked metida no meio das big trails. Não fosse termos nos perdido teríamos chegado rapidinho à casa do André que estava nos esperando com um belo churrasco. Foi muito bom andar no corredor em meio ao congestionamento da Marginal Pinheiros.

No sábado o pessoal de Curitiba partiu para casa por volta das 10:30 h da manhã, eu fiquei mais um pouco para jogar uma sinuca com a Verbena, esposa do André. Eles possuem uma mesa muito boa e ela joga demais. Depois fui para casa do Emerson, próxima ao Aeroporto de Congonhas, de onde sairia no fim da tarde para a estrada, voltando para Brasília. Mas começou a chover forte e eu deixei para fazer os 1000 km no domingo, todos de uma vez só. 

O retorno pra casa foi tranquilo, não peguei chuva, e só esquentou de verdade próximo a Ribeirão Preto, êta cidade quente. Como é bom a gente fazer o que gosta, andar de moto, encontrar os amigos, comer um bom churrasco e ainda gastar pouco. Essa é a vida de quem anda de moto, passeia, se diverte e gasta pouco. Como não nasci em berço de ouro, tenho que trabalhar para me sustentar, outro passeio igual, só em novembro quando for no Encontro de Motos em Ponta Porã, de onde voltarei correndo para encontrar o André e a Verbena que estarão em Brasília num encontro de motos do Batalhão de Bombeiros Militar nos dias 14 e 15. 

Abraços e até lá. (isso se eu não arranjar um passeio antes...)

domingo, 2 de outubro de 2011

Passeio a Sampa - Salão Duas Rodas

Galera,

A semana promete, na quinta-feira (06/10) bem cedinho caio na estrada, com sol, com chuva, o tempo não importa, o que vale são os 1000 km que vou rodar até São Paulo. Se tudo der certo, na sexta-feira vou curtir o salão e se tiver boas oportunidades comprar equipamentos para a viagem de janeiro, esta semana promete.

A Roseli, está toda assanhada para voltar a estrada, até agora não apareceu ninguém para ir junto, mas tudo bem eu vou igual (rsrs). Em São Paulo devo encontrar o Luiz, a Ana e na sexta a tarde o Diego deve chegar de Curitiba. Vou encontrar também o André e a Verbena, essa galera do Rupio Negro é demais. Acho que no sábado vai rolar um churrasquinho, só pra descontrair, hehe.

Se tiver alguém por aí que queira ir junto é só avisar!  A espectativa é boa, a estrada é longa e a vida é bela!

Agora vou curtir Guns and Roses, vamos combinar, este Rock in Rio está demais!

Abraços e até breve com boas novas!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O passeio de Outubro

Meus Amigos!

Este ano tem Salão Duas Rodas, o salão oficial dos motociclistas, de 4 a 9 de outubro. Já tenho o que fazer, oba! Devo sair de Brasília dia 6 (quinta-feira), bem cedinho, assim tenho a sexta-feira para ver tudo de perto sem a muvuca que fica no sábado e domingo (rsrs)  Acho que sábado a noite já estarei na estrada, voltando pra casa, assim chegarei no domingo antes da noite sem me cansar muito. Legal!

O Salão Duas Rodas este ano promete, segundo a revista Motociclismo Magazine deste mês que trás as motos e novidades que devem ser apresentadas por lá, não perco por nada (hehe). Quem quiser pode dar uma passada no site http://www.salaoduasrodas.com.br/  e ver tudo que vai rolar.

No último post, eu havia comentado sobre um encontro de moto em Ponta Porã em outubro, mas na verdade esse encontro ocorrerá nos dias 11 a 13 de novembro e com certeza estarei por lá! Para quem quiser ver os detalhes no site http://www.ppmotorcycle.com/ .

Por enquanto é isso! Abraços e até o Salão Duas Rodas! (isto é, se não tiver nenhuma fofoca nova até lá  rsrs)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O Resgate da Negra Lee


Olá pessoal!

O passeio foi fantástico, sábado bem cedo saímos da casa do Emerson e da Tania, a quem agradecemos a calorosa acolhida, e fomos a Itú buscar a Negra Lee (Suzuki GS 500). Já de posse da menina (rsrs), almoçamos no Bar do Alemão, tradicionalíssimo restaurante da cidade.




Depois pegamos a estrada e voltamos a São Paulo, para encontrar o Luiz e a Ana e viajarmos juntos para Ubatuba.  Depois de alguns pequenos atrasos, pegamos a Rodovia Ayrton Senna por volta das 6:00h da tarde rumo a Ubatuba.
Paramos por volta das 8:00 da noite no Frango Assado em São José dos Campos, fizemos um lanche e tocamos para Ubatuba, quando chegamos lá ainda fomos para uma praia chamada Itamambuca, encontramos um delicioso restaurante que à noite só serve pizzas, o Luiz já conhecia, comemos e bebemos até depois da meia-noite, quando saímos para ir à pousada que havíamos reservado anteriormente.  Detalhe: a pousada também é camping e não havia cobertores nem toalhas nos aptos, como a noite estava fria resolvemos procurar outra que oferecesse coberta, não foi difícil, pois existem várias.


No dia seguinte acordamos tomamos café e fomos à praia. Com a luz do sol pudemos ver as belezas naturais do lugar, fascinante, encantador. Praia de mar, pequena barra, natureza exuberante, pedras grandes, mata atlântica depois de uma boa caminhada nos deliciamos com Lula à Provençal num barzinho na areia da praia, show!

A bela praia de Itamambuca

Voltamos para a pousada, descansamos um pouco e chegou a hora do Luiz e Ana partirem, eles tinham compromisso na segunda feira em Sampa, eu e a Helenilka ficamos na pousada para seguir viagem na segunda com destino ao Rio de Janeiro, fomos visitar a Patrícia.
Segunda feira saímos da pousada por volta das 10:00h da manhã, abastecemos a Negra Lee e pé na estrada. Que estrada linda, asfalto bom, boas e longas curvas, o dia ensolarado e a paisagem deslumbrante. “Viajamos com emoção!” disse a Helenilka, visual lindo e andando no limite da moto e da estrada, muito bom. Depois de chegar à casa da Patrícia fizemos um churrasco à noite para comemorar o encontro, fomos dormir felizes.

A última vista de Ubatuba antes de seguir viagem para o Rio de Janeiro

Terça feira era para eu iniciar o retorno a Brasília no início da tarde, mas deu preguiça depois de comer um delicioso carreteiro que a Helenilka fez e desisti, à noite passeamos no Barra Shopping.
Quarta feira, maravilhosa quarta feira 7 de setembro – saí por volta das 7:30h da manhã e toquei o dia todo, chegando em Brasília por volta das 10:30h da noite fui direto ao aeroporto pegar a Helenilka que estava chegando do Rio.
Mas vamos aos detalhes da viagem, depois de alguns pedágios e do visual prejudicado na subida da serra para Petrópolis por causa da neblina entrei na estrada que vai para Juiz de Fora, a qual adoro, tem ótimas curvas, com segurança dos guard rails, pista dupla, sem buraco e bem sinalizada, ótima para passear de moto. Por volta do meio dia cruzei Belo Horizonte, sem parar e peguei outra estrada muito boa, até perto de Curvelo, quando a estrada volta à pista simples, mas continua bom o asfalto e bem sinalizada. Não fosse a grande quantidade de caminhões estaria perfeito. Por outro lado, movimento na estrada também é emoção, tem ultrapassagem para fazer, yesss. Quando caiu a noite eu estava me aproximando de Paracatu e da divisa com Goiás, descansei mais um pouco, a essa altura eu já estava bastante cansado, afinal já tinha rodado mais de 800km e ainda faltavam outros 370 para fazer.

Vista do rio São Francisco na cidade de Três Marias/MG

Trecho da estrada no fim do dia

A viagem foi tudo que eu imaginei, estrada boa quase todo tempo, sem chuva, dor nas costas, dor na bunda (hehe), mas muita adrenalina, velocidade, curva e o ronco delicioso do motor por mais de 15 horas. Muito bom mesmo, agora só falta o próximo roteiro, acho que é um encontro de moto que vai acontecer em outubro em Ponta Porã/MS, 1.365km de Brasília, não sei se será um grande encontro, mas eu quero ir, a distância e as belezas da região estão me chamando (hehe), eu vou me organizar e vou aparecer por lá.

Abraços!


domingo, 28 de agosto de 2011

Setembro começa bem!

Depois de um tempo quieto, me preparo para voltar a estrada. Sim, dia 2 próximo vou de avião para São Paulo e de lá no dia 3 buscar a Negra Lee em Itu, para passear na República dos Bandeirantes e retornar a Brasília no dia 6. Eu havia deixado a coitadinha numa revenda para vendê-la, mas parece que ela não quer ir embora, então vou traze-la de volta para casa. De novo na estrada, de novo feliz. Viver, pilotar, estrada, dia, noite, só assim para aguentar a rotina. Pequenas fugas para se divertir, isso é muito bom, assim tenho forças para esperar as férias e as longas viagens.

Se der tudo certo, vou rever amigos, andar de moto numa estrada boa, arejar e talvez ainda andar de tirolesa la em Pedra Bela. Sei que pareço repetitivo mas andar de moto é minha paixão e sempre que posso estou na estrada, então não tem como ser muito diferente, a não ser os locais por onde passo e aonde vou.

Como vocês sabem meu aniversário é dia 4 de janeiro e no próximo ano completo 50 anos então, para combinar, quero completar 50.000 km em estradas antes do meu aniversário e para isso terei que rodar um pouco mais de 8.000 km antes do fim do ano. Tenho alguns planos e acho que vai dar certo, 50 anos e 50.000 km, não é legal? Detalhe a contagem começou em 2008 e podem ter certeza que não vou levar outros 50 anos para rodar outros 50.000 km, a não vou mesmo. (rsrs)

Durante a viagem conto como vão as coisas.

Abraços a todos. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A despedida da Telma

Ontem me despedi da Telma ( a Virago 535 ), mas foi uma despedida em alto nível, no sábado saímos para o Rio de Janeiro por volta das 10:00h da manhã, aproveitamos o dia e a estrada, muito boa até Belo Horizonte. Depois a estrada piorou um pouco, muita curva e alguma neblina. Já passava das nove da noite quando parei em Congonhas/MG. No domingo voltamos a estrada um pouco depois das 9:00h da manhã, tinha muita neblina e muita curva. Depois de Juiz de Fora, parece que a Telma estava sentindo a separação e nos divertimos a valer, a estrada melhorou muito, e fizemos o trajeto cheio de belas curvas no limite. Foi bom demais. Mas como tudo que é bom acaba, às 15:00h estavamos na casa da Patrícia, sua nova dona e às 20:30h eu já estava no avião, voltando à Brasília.
Foi assim que eu passei mais um fim de semana, me divertindo e curtindo uma boa estrada e uma boa moto.
É isso gente, até breve, aguardem que terá muita novidade, pois estou programando uma viagem por mês até dezembro, quero completar 50.000 km de moto em estradas antes de janeiro quando completarei 50 anos. Tudo isso para fazer uma festa pelos 50 anos de idade e 50 mil km rodados em estrada. É pouco mas se tiver saúde e disposição chego a 1.000.000 km rodados antes de morrer.

Abraços

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Novo Passeio

Por um lado estou feliz, vou viajar de moto na sexta, dia 5, desta vez é para o Rio de Janeiro, por outro lado estou triste pois estou levando a Telma (Virago 535) para a Patricia sua nova dona. Isto significa que além de eu voltar de avião, ainda não poderei mais dar umas voltinhas de vez em quando com ela.

Prefiro olhar e falar do lado bom, aproximadamente 1.200 km para fazer, cruzar Minas Gerais, passar por BH, vai ser muito bom, e de quebra um fim de semana nas linda cidade do Rio de Janeiro. Acho que vai ser bom, muito bom.

Depois de um fim de semana fantástico, foram quatro noites de festa no VIII Moto Capital aqui em Brasília, teve muito show de rock, muita moto bonita, bom churrasco, boa bebida e o mais importante, novas amizades. Valeu, agora é esperar o IX Moto Capital em 2012, e enquanto isso vamos fazendo umas viagenzinhas pra se divertir e curtir um pouco.

Aguardem, vou mantendo todos informados sobre o passeio.

O Evento

O Rock
O churrasco

E as motos

Abraços

segunda-feira, 18 de julho de 2011

De São Paulo para Brasília

E ai pessoal, tudo bem?

O retorno foi maravilhoso, saí de São Paulo por volta das 11:00h da manhã e cheguei à Brasília passava um pouco das 11:00h da noite. A viagem não podia ser melhor, um domingo ensolarado, não estava frio nem quente, o movimento estava razoável tinha bastante carros na estrada mas nada que complicasse.  Depois de Limeira o transito diminuiu e a Roseli se sentiu a dona da estrada. Foi muita diversão.

Quando cheguei a Catalão/GO eu me sentia moído muito cansado mesmo, quase desistia, mas fiz um lanche reforçado descansei bastante abasteci a Roseli, e resolvi voltar para a estrada. Acho que foi a decisão mais acertada, a noite estava linda nem uma nuvem no céu, uma lua enorme nascia no horizonte, cor de laranja linda, um bom asfalto, poucas curvas, estrada bem sinalizada e pouco movimento, melhor que isso só com mais motociclistas junto.

Como não ligo se tenho companhia ou não, curti demais. Viajar por boas estradas, de dia ou a noite, rodar mais de 1.000km num dia, é extasiante. O cansaço superado, a endorfina circulando, um prazer indescritível, como é bom andar de moto.

Rio Paranaíba na divisa de São Paulo e Minas Gerais

Aqui, eu e a Roseli estávamos descansando um pouco, no posto JK em Catalão/GO, antes de entrarmos de novo na estrada, enquanto a noite caia

Nesta hora tentei tirar uma foto da lua, mas não ficou legal, então o melhor que consegui foi tirar uma foto da luz do farol, desculpem.(rsrs)

Aguardem por novas aventuras, ah, eu não esqueci, vou tentar disponibilizar um álbum com algumas fotos do passeio.

Abraços pra eles e Beijos pra elas!

sábado, 16 de julho de 2011

De Brasília a Itu

Meus Amigos!

Aquilo que era para ser um passeio, quase se tornou um problema. Vamos saber porque.

Sexta-feira, 15 de julho, entramos na estrada por volta das 8 horas da manhã. O movimento estava razoável e conseguiamos manter boa velocidade. Por volta das 13:00h estávamos saindo de Araguari/MG no rumo sul, andamos até o anel viário de Uberlândia, onde acabamos nos afastando uns dos outros, e como o Pablo estava um pouco adiantado, parou, desligou a moto e ficou nos esperando. Quando passamos ele ligou a moto para nos acompanhar e quem disse que ela pegou? Uns dois kilometros a frente havia um trevo, e eu passei direto, já o Diego parou para esperar pelo Pablo, que não chegava. Então ele resolveu voltar e eu não vendo os dois, dei meia volta e fui atras deles. Quando cheguei, o Pablo e o Diego estavam verificando a bateria da moto, fizemos alguns testes e constatamos que a bateria que ele tinha trocado a sete dias atras, estava descarregada. Conseguimos fazer ela pegar e entramos em Uberlândia, achamos uma concessionária e fomos ver o que era.

Para encurtar o assunto, saímos da revenda por volta das 20:30h, com uma bateria nova, um retificador novo e R$ 1.000,00 mais endividados (rsrsrs). Pegamos a estrada e rodamos até 1:30h da manhã, entramos em São Simão/SP, achamos um hotel e fomos dormir, todos muito cansados.

Hoje acordei atrasado, já eram quase 8:30h da manhã, tomei um café correndo, me despedi do Diego e do Pablo (eles estavam indo para São José dos Campos/SP e iam sair um pouco depois) e corri para a estrada, precisava fazer mais de 300km antes do meio dia, para chegar na Gandini Motos em Itu, antes que fechasse.

Consegui, me despedi muito triste da minha querida amante, a Negra Lee, e reatei com a Roseli. Agora estou na casa de amigos em São Paulo, vamos sair para jantar e amanhã pego o caminho de casa, se tudo der certo durmo na minha cama.

Viagem sem contra-tempo é muito bom, mas pequenos problemas dão um tempero especial. Não estou conseguindo baixar as fotos que tirei até aqui, mas assim que possível, crio um albúm.

Abraços, e se tudo transcorrer dentro da normalidade, o próximo post já será direto de Brasília.

Valeu!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Hora de buscar a Roseli!

Finalmente dia 15 chegou, e eu vou buscar a Roseli. Esta semana foi corrida, o Diego a Ligia e o Pablo estão aqui em casa, tenho que trabalhar e passear com eles, ta super corrido, mas é muito bom. São amigos de verdade, e daqui a pouco vamos viajar juntos até Campinas.

Hoje eu ainda arrumei um tempinho para uma pequena revisão na Negra Lee, a GS 500, afinal temos 960km até Itu. Estou louco de vontade de andar com a Roseli de novo, ela é fantástica, é a Nº 1 (rsrs).

O roteiro é o básico, sexta Brasília - Itú, sábado pode ser que eu vá até São Paulo visitar meus amigos Emerson e Tania, ou começo o retorno, e Domingo é dia de chegar em casa, vamos ver o que rola. Se tudo der certo vou postar sexta a noite direto de Itu/SP.

Então abraços e até lá!

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Balanço Geral

Comecei este balanço geral, narrando cada dia da viagem, mas depois me lembrei que isto já estava aqui, então vamos às contas.
Kilometragem total estimada:  3.600 km, realizada: 3.100 km;
Custos :

Helenilka
Paulo
Total

Gasolina
410,53
688,17
1.098,70
33,25%
Alimentação
121,30
530,99
652,29
19,74%
Hospedagem
351,50
123,00
474,50
14,36%
Oficina
198,90
880,00
1.078,90
32,65%
TOTAL
1.082,23
2.222,16
3.304,39

 (lembrem-se que dos 10 dias 5 noites ficamos em casa de amigos)
Estradas – Rodovia Anhanguera, Regis Bittencourt, Serra da Graciosa, Serra do Paranapiacaba (entre Juquiá e Sorocaba) e Rodovia dos Bandeirantes
Cidades visitadas – Guará,Porto Ferreira, Leme, Curitiba, Guaratuba,Juquiá, Sorocaba, Itú e Uberlândia. Para figurar na seleção, nós pernoitamos, passeamos ou cruzamos a cidade, realizando pelo menos uma refeição.
Problemas – Roseli queimou duas vezes o estator, uma na Rod. Anhanguera e outra chegando a Sorocaba, a Telma precisou trocar sua bateria e ficou sem gasolina duas vezes, uma entrando no posto, na Rodovia Bandeirantes, e outra no meio da estrada quando estávamos voltando, também na Rodovia Bandeirantes.
Por seu problema a Roseli ficou na concessionária autorizada em Itu e eu comprei uma GS 500 2008/2009 para completar a viagem.
Alegrias – reencontramos o Diego e a Ligia, conhecemos a Gabriela, encantadora Gabriela, filha deles, conhecemos o Carlos e a Carla em Guaratuba, visitamos a Elenir, a Ellyne e a Allyce, a família do Rinaldi em Itu. Todos são pessoas incríveis, a quem agradeço do fundo do meu coração pela carinhosa acolhida.
O primeiro dia da viagem com o Cidão foi impagável.
Não podia esquecer de citar a Dakota Motos em Curitiba, do Getúlio Tambosi, um engenheiro eletrônico que sabe tudo da parte elétrica das motos , um gênio que ama o que faz, como técnico é impecável, caprichoso e detalhista, parabéns pelo seu trabalho.
Uma rápida visita a BMW em Curitiba, fomos em busca do sonho da Helenilka, a GS 650 low seat height.
Resumindo foram 10 dias de muita diversão e adrenalina, o que lembra que estou vivo e disposto a fazer tudo de novo. O que adianta a gente trabalhar de segunda à sexta, passar o fim de semana em casa descansando para trabalhar de segunda à sexta de novo? Eu ainda não encontrei o equilíbrio entre o trabalho e o lazer, mas sinto que estou cada vez mais perto de descobrir a mágica ordem de ganhar dinheiro durante um passeio de moto, e então tentar cansar de ser feliz.
O balanço geral é tudo de bom, mesmo no meio dos problemas eu me sentia contagiado por uma felicidade que em raras situações eu sinto. Ainda bem que eu vou buscar a Roseli em Itú e deixar a Nega Lee para vender, ah, e no outro fim de semana eu vou levar a Telma para o Rio de Janeiro, pois a Helenilka vendeu-a para a Patrícia, mas estas são outras histórias, aguardem em breve, aqui. (rsrs)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

segunda-feira 27/jun (10º dia da voltinha do Paraná)

Não fosse o problema com a bateria da Telma, nós poderíamos já estar em casa, mas enfim as circunstâncias quiseram assim. Então pensando em evitar problemas novamente resolvemos comprar uma bateria nova para depois seguirmos viagem.  Até conseguirmos comprar a bateria, receber e instalar já era próximo do meio dia, pelo menos a Telma agora dava a partida no motor normalmente. Abastecemos as meninas e entramos na estrada, passava um pouco do meio dia.
Como todas as possibilidades de quebra tinham sido afastadas, rodamos tranquilamente até Brasília aonde chegamos perto das 18:30hs. A única situação de risco que vivemos ficou por conta da falta de bom senso de um caminhoneiro infeliz, que embora vendo que vinham duas motos (eu e Helenilka) e dois carros, abriu para ultrapassar outro caminhão e jogou todos nós para o acostamento, ainda bem que o acostamento estava com asfalto bom.
Registre-se que o maior frio que nós pegamos durante toda a viagem foi na saída de Uberlândia, estava muito frio, bem mais frio que São Paulo, Curitiba e a Serra da Graciosa e a  Serra do Paranapiacaba. Por outro lado, quanto mais nos aproximávamos de Brasília, mais agradável se tornava a temperatura.

A Helenilka estava viajando com a balaclava de frio e com os protetores de punho. Foto tirada no posto JK, em Catalão GO.

Pretendo fazer um post com um balanço geral da viagem, o qual publicarei em breve.

Abraços!

domingo 26 de jun (9º dia da voltinha do Paraná)

Esse era para ser “o dia”, mas . . .

Vamos aos fatos, acordamos às 6:30h cheios de disposição para pegar a estrada, afinal eu estava com uma moto nova e a Telma estava com a bateria carregada. Tomamos café e fomos ligar as gordas para esquentar o motor, e em seguida carrega-las, eu tinha que improvisar, afinal a GS 500 não tinha nem bolsas, nem alforges.  E quem disse que a Telma pegou? A bateria não estava segurando carga, e não teve jeito, fizemos uma ponte da minha moto para ela, mas não tinha força suficiente para virar o motor. Precisamos esperar até 9 horas da manhã para conseguir uma pessoa que viesse de carro. Quando conseguimos foi fácil, a Telma funcionou numa boa, mas só conseguimos sair de Itu por volta das 10:30h.
Depois de rodar mais ou menos uns 120km acabou a gasolina da Telma, demoramos um pouco até conseguir uma vasilha para retirar gasolina da minha moto e colocar na Telma. Feito isso, fomos até o primeiro posto e abastecemos as duas meninas. Na hora de dar a partida no motor, tivemos que empurrar a Telma, ela não queria pegar, uma, duas, na terceira vez conseguimos fazê-la pegar. Depois disso rodamos mais de 250 km sem desligar o motor da Telma e quando paramos para abastecer, Helenilka esqueceu o problema da bateria e desligou a moto, mas quando deu a partida ela pegou UFA! Ainda bem .
Então tocamos até Uberlândia, chegamos lá por volta das 18:00h, procuramos um hotel e fomos descansar, apesar dos percalços do dia, tínhamos rodado mais de 500 km e estávamos em segurança no Ibis Uberlândia, que por sinal é muito bom e barato.


Por hoje é só. Abraços!

domingo, 26 de junho de 2011

sábado 25jun (8º dia da voltinha do Paraná)


Hoje acordamos com objetivos definidos, tinha que checar o problema da Roseli, precisava de um parecer de um mecânico, e resolver o problema da bateria da Telma.

9 h da manhã, quando abriu a concessionária autorizada da Suzuki na cidade eu caí para dentro da oficina e comecei a incomodar os mecânicos, até que um me deu atenção (rsrs).  Uns vinte minutos depois ele veio e me disse o que eu não queria ouvir, o estator não estava gerando energia como deveria. E agora? Não faz seis dias que mandei rebobinar o tal, o que deveria fazer, comprar um novo, encomendar um do Getúlio da Dakota Motos, mandar o que está na Roseli para refazer o serviço, afinal ele ainda está na garantia de 3 meses... Pensei, pensei e descobri que todas as alternativas envolviam pelo menos dois dias úteis para acontecerem e solucionarem o problema. Como assim, eu preciso trabalhar na segunda feira sem falta. O que fazer? Deixar a Roseli para consertar e pegar um avião? Eita, e a Helenilka faria os 950 km sozinha? Não teve outro jeito, comprei uma moto. Eu vi uma Valquiria da Honda, eu vi uma B-King 0 km, mas também não tive coragem, vi essa, vi aquela, e no fim acabei comprando uma GS 500, uma Suzuki naked puro sangue, 2008/2009. Agora sim, posso terminar minha viagem acompanhando Helenilka e Telma (hehe), ih me esqueci da bateria da Telma, e agora? Como desistimos de viajar hoje, vamos sair domingo cedo e rodar 962 km num dia, se der.





Fui então dar uma carga na bateria para tentar atenuar a situação, achando que a bateria iria segurar a carga e nós poderíamos sair amanhã, domingo, bem cedinho. No fim da tarde fui buscar a bateria e não deu muito certo, ela não segurou a carga, então amanhã de manhã vamos ter que fazer uma chupeta e pé na estrada, pelo menos a GS 500 tem 8 mil e poucos kilômetros e o sistema elétrico me parece impecável.
Depois disso passei o resto do dia arrumando fotos e preparando estes posts.
Agora é deixar rolar e torcer para tudo dar certo, amanhã vamos para estrada com uma moto que gera energia, mas que não tem acumulador, afinal a bateria foi pro saco (hehe), emoção é o que não vai faltar.

Até mais.

Abraços 

sexta-feira 24jun (7º dia da voltinha do Paraná)


Olá Pessoal!

Depois de uma noite bem dormida era hora de começar o caminho de volta. Tínhamos resolvido sair cedo de Guaratuba para chegar a São Paulo capital antes das 16 h para comprar uma bateria nova para Telma, a Virago da Helenilka, e depois dormiríamos por lá para sairmos cedo no sábado com destino a Brasília.

Durante o café, mudei de idéia, achei que a Serra do Cafezal, na Regis Bittencourt, seria complicada para andar, sem falar do trânsito da capital paulista, decidimos então que iríamos a Itu hoje e de lá seguiríamos para Uberlândia, onde poderíamos encontrar o Rogério Prado, um outro amigo, e domingo iríamos para casa.

Na saída, tivemos que empurrar a Telma para ela pegar no tranco, foi fácil, rapidinho estávamos no Ferry Boat a caminho de Paranaguá e de lá para Morretes para subirmos a Serra da Graciosa, um caminho muito bonito que recomendo a quem gosta de curtir uma interação com a natureza e sua beleza exuberante. De tão bonita fiz um álbum só para esse dia, aproveitem.






Por volta das 17h estávamos em Juquiá, pegando a estrada que vai para Sorocaba, outra bela serra, a do Paranapiacaba, passando por Tapiraí, Pilar do Sul e Votorantin antes de Sorocaba.  Depois pegamos a Rodovia do Açúcar até Itu.

Agora vamos aos problemas (rsrsr). No meio da subida da serra anoiteceu e a Helenilka teve que ligar o farol da Telma, enquanto a Roseli começou a apresentar problemas no estator de novo, gerando energia para a bateria em valores decrescentes à medida que o tempo passava. Resumo da história, cheguei em Itú, sem ligar pisca, sem frear, tudo para economizar o pouco de carga que a bateria ainda tinha. Quanto sacrifício, o que fazer agora? Fui direto para a casa do Rinaldi, um grande amigo, e resolvi que no sábado veria o que fazer. Não podia esquecer que a Telma estava com a bateria pifada e a Helenilka estava viajando com o farol ligado, o que pressupõe que amanhã, quando for ligar a Telma, ela não vai dar nem um solo de bateria.
Mas estes seriam problemas para o outro dia, hoje estamos em segurança na casa de amigos.

Abraços




quinta-feira 23jun - 6º dia da volta do Paraná

Fala Pessoal,


Acordamos, tomamos café e fomos nos arrumar para ir a Guaratuba visitar uns amigos do Diego. Ficou decidido que dormiríamos lá e na sexta sairíamos para São Paulo. Carregamos as motos e quando estávamos prontos, quem disse que a Telma pegou?  Mas tem jeito (só a morte não tem), o Diego tinha os cabos, fizemos uma chupeta na bateria do carro dele e vruuuummmm, a Telma roncou com força, resolvido o problema.

Rodamos 140km pela BR 101 e por uma rodovia estadual, eu na moto do Diego, uma BMW GS 1.200, ele na Roseli e a Helenilka com o farol desligado. Gente, a GS 1.200 é muito boa, fantástica, pena que é muito cara, um dia chego lá, quem sabe.

Voltando a Guaratuba. Quando chegamos, tinha umas cinco motos estacionadas, e um bando de gente feliz (como andar de moto faz bem às pessoas), tiramos as jaquetas e nos juntamos ao grupo, o churrasco corria solto, o Diego espetou uma das carnes que levamos e sapecou no fogo.



Na chegada a Guaratuba, Diego parou próximo a uma rua de chão batido bem esburacada e mandou eu andar com a moto dele, obediente que sou, enfiei a cara e desci o cacete, mais uma vez ficou provado que a GS 1.200 é demais. Só que eu esqueci que no baú da moto estava um fardinho de seis cervejas, das quais duas vazaram, inundei o baú, hehehe.  Já as outras cervas que estavam nos alforges da Helenilka chegaram intactas, ainda bem.

Posso dizer a vocês que conheci pessoas muito legais, mas que nem o Carlos e a Carla, donos da casa, não, eles são sensacionais, gentis, animados, alto astral e de muito bom gosto. No meio da conversa, que se estendeu até quase meia noite, descobrimos que eu, Helenilka e a Patrícia ficamos no mesmo Hotel que eles ficaram em 2009 lá no Ushuaia. Muito bom conversar sobre uma viagem com alguém que também já esteve lá.

O Carlos e a Carla estão no centro da foto.

De público agradeço ao Carlos e a Carla pela carinhosa acolhida. Não posso deixar de falar, Guaratuba é uma praia muito bonita e com excelente infra-estrutura.



Por hoje é só.

quarta-feira 22/jun - 5º dia da volta do Paraná


Inicialmente devo registrar que devido ao atraso ocorrido em São Paulo, fomos obrigados a abortar a ida a Foz do Iguaçú, pois senão não poderíamos passear em Curitiba. Sendo assim, hoje, em vez de pegarmos a estrada, andamos na cidade. Primeiro fomos até a concessionária BMW para realizar o sonho da Helenilka. Bola na trave, como a BMW não está mais importando a GS 650 F, ela está sendo montada em Manaus/AM , não é possível  comprar uma moto rebaixada de fábrica, a saída é encontrar uma usada. Helenilka ficou tão frustrada que nem quis tirar fotos.

Depois fomos até a Dakota Motos, a oficina do Getulio Tambosi, eu havia encontrado o blog dele além de muito boas referências. Ele é um engenheiro eletrônico e entende tudo de elétrica e eletrônica de motos, eu recomendo, pois além de excelente eletricista ele é extremamente cuidadoso com as conexões, contatos  e afins. Sua oficina é muito bem equipada, tem scanner e mapa de várias motos, produz  retificador com tecnologia própria, enfim o cara sabe o que está fazendo, e para completar sabe atender e receber muito bem. Portanto quem quiser ou precisar fazer uma revisão geral na elétrica, ele é o cara, e o melhor, o serviço é de primeira e o preço bem acessível. O endereço eletrônico é http://www.dakotamotos.com.br/





Cheguei lá por volta das 11h da manhã e sai quase 6 da tarde, coloquei um voltímetro na Roseli, fizemos uma revisão geral, ele passou o scanner, instalou um fusível, trocou outro que estava queimado, coloquei um lâmpada de led no farol (a lanterna) e aproveitei e comprei um filtro de ar por R$ 100,00 a menos que na autorizada.


Pra mim o dia foi fantástico, não passeei muito pela cidade, mas pude aprender muito sobre o sistema elétrico da Roseli. Ganhei o dia, a Helenilka que à tarde ficou em casa, mas pela manhã, quando eu fiquei na Dakota Motos, ela foi com o Diego numa área onde tem várias lojas de acessórios e equipamentos para moto e motociclistas e comprou um conjunto de alforjes para a Telma.


 À noite ficamos em casa, pois o Diego tinha plantão no hospital e a Ligia, coitada, está com uma gripe de lascar e a Gabriela ainda está se curando da gripe.

O dia foi muito bom!