13 de novembro – domingo
É dia de voltar à estrada e curtir a Roseli
Acordei por volta das seis e meia da manhã, o Celso estava
pronto para partir, me despedi dele, e comecei a juntar minhas coisas, colocar
as bolsas na Roseli, separar a roupa suja, guardar o que ainda estava limpo,
desarmar a barraca, limpá-la e dobrá-la para guardar, ufa quanta coisa, rsrs.
Feito tudo isto fui tomar um banho, tomei um leite com chocolate, com um pão e
às 8:30 h estava saindo para a estrada. Dei uma passada no parque de exposição
onde acontecia o encontro, dei uma última olhada em tudo e pé na tábua, antes
das nove estava rodando a quase 150 km/h, yeeesss!
Bem parece tudo muito perfeito, e como eu disse que não tem
viagem sem um imprevisto, aquilo que eu não queria aceitar, atrapalhou minha
viagem o dia todo. O que foi? Da para acreditar, a rosca da porca do parafuso
que prende o banco traseiro espanou, com a velocidade o vento empurrava as
bolsas para trás, quase caindo da moto. Castigo, andei o domingo todo numa
velocidade menor, não passando de 110, no máximo, uma vez ou outra a 120 km/h. Com isso o dia foi relativamente tranqüilo,
sem muita emoção é verdade, mas tranqüilo, e devido a baixa velocidade atrasei
meu roteiro em 100 kms, chegando até Chapadão do Sul, em vez de Cassilândia, o
destino do dia.
Mas como para todo imprevisto, existe uma solução impensada,
quando parei no posto para abastecer e depois procurar um hotel, encontrei uma
turma que havia passado por mim na estrada, vindos de Ponta Porã, e no meio
deles um dono de oficina mecânica de motos, oba! Combinamos para segunda de
manhã, consertar a Roseli e então fui lanchar na praça e depois para o hotel,
dormir com a certeza de que amanhã seria um dia melhor.
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