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quinta-feira, 30 de junho de 2011

segunda-feira 27/jun (10º dia da voltinha do Paraná)

Não fosse o problema com a bateria da Telma, nós poderíamos já estar em casa, mas enfim as circunstâncias quiseram assim. Então pensando em evitar problemas novamente resolvemos comprar uma bateria nova para depois seguirmos viagem.  Até conseguirmos comprar a bateria, receber e instalar já era próximo do meio dia, pelo menos a Telma agora dava a partida no motor normalmente. Abastecemos as meninas e entramos na estrada, passava um pouco do meio dia.
Como todas as possibilidades de quebra tinham sido afastadas, rodamos tranquilamente até Brasília aonde chegamos perto das 18:30hs. A única situação de risco que vivemos ficou por conta da falta de bom senso de um caminhoneiro infeliz, que embora vendo que vinham duas motos (eu e Helenilka) e dois carros, abriu para ultrapassar outro caminhão e jogou todos nós para o acostamento, ainda bem que o acostamento estava com asfalto bom.
Registre-se que o maior frio que nós pegamos durante toda a viagem foi na saída de Uberlândia, estava muito frio, bem mais frio que São Paulo, Curitiba e a Serra da Graciosa e a  Serra do Paranapiacaba. Por outro lado, quanto mais nos aproximávamos de Brasília, mais agradável se tornava a temperatura.

A Helenilka estava viajando com a balaclava de frio e com os protetores de punho. Foto tirada no posto JK, em Catalão GO.

Pretendo fazer um post com um balanço geral da viagem, o qual publicarei em breve.

Abraços!

domingo 26 de jun (9º dia da voltinha do Paraná)

Esse era para ser “o dia”, mas . . .

Vamos aos fatos, acordamos às 6:30h cheios de disposição para pegar a estrada, afinal eu estava com uma moto nova e a Telma estava com a bateria carregada. Tomamos café e fomos ligar as gordas para esquentar o motor, e em seguida carrega-las, eu tinha que improvisar, afinal a GS 500 não tinha nem bolsas, nem alforges.  E quem disse que a Telma pegou? A bateria não estava segurando carga, e não teve jeito, fizemos uma ponte da minha moto para ela, mas não tinha força suficiente para virar o motor. Precisamos esperar até 9 horas da manhã para conseguir uma pessoa que viesse de carro. Quando conseguimos foi fácil, a Telma funcionou numa boa, mas só conseguimos sair de Itu por volta das 10:30h.
Depois de rodar mais ou menos uns 120km acabou a gasolina da Telma, demoramos um pouco até conseguir uma vasilha para retirar gasolina da minha moto e colocar na Telma. Feito isso, fomos até o primeiro posto e abastecemos as duas meninas. Na hora de dar a partida no motor, tivemos que empurrar a Telma, ela não queria pegar, uma, duas, na terceira vez conseguimos fazê-la pegar. Depois disso rodamos mais de 250 km sem desligar o motor da Telma e quando paramos para abastecer, Helenilka esqueceu o problema da bateria e desligou a moto, mas quando deu a partida ela pegou UFA! Ainda bem .
Então tocamos até Uberlândia, chegamos lá por volta das 18:00h, procuramos um hotel e fomos descansar, apesar dos percalços do dia, tínhamos rodado mais de 500 km e estávamos em segurança no Ibis Uberlândia, que por sinal é muito bom e barato.


Por hoje é só. Abraços!

domingo, 26 de junho de 2011

sábado 25jun (8º dia da voltinha do Paraná)


Hoje acordamos com objetivos definidos, tinha que checar o problema da Roseli, precisava de um parecer de um mecânico, e resolver o problema da bateria da Telma.

9 h da manhã, quando abriu a concessionária autorizada da Suzuki na cidade eu caí para dentro da oficina e comecei a incomodar os mecânicos, até que um me deu atenção (rsrs).  Uns vinte minutos depois ele veio e me disse o que eu não queria ouvir, o estator não estava gerando energia como deveria. E agora? Não faz seis dias que mandei rebobinar o tal, o que deveria fazer, comprar um novo, encomendar um do Getúlio da Dakota Motos, mandar o que está na Roseli para refazer o serviço, afinal ele ainda está na garantia de 3 meses... Pensei, pensei e descobri que todas as alternativas envolviam pelo menos dois dias úteis para acontecerem e solucionarem o problema. Como assim, eu preciso trabalhar na segunda feira sem falta. O que fazer? Deixar a Roseli para consertar e pegar um avião? Eita, e a Helenilka faria os 950 km sozinha? Não teve outro jeito, comprei uma moto. Eu vi uma Valquiria da Honda, eu vi uma B-King 0 km, mas também não tive coragem, vi essa, vi aquela, e no fim acabei comprando uma GS 500, uma Suzuki naked puro sangue, 2008/2009. Agora sim, posso terminar minha viagem acompanhando Helenilka e Telma (hehe), ih me esqueci da bateria da Telma, e agora? Como desistimos de viajar hoje, vamos sair domingo cedo e rodar 962 km num dia, se der.





Fui então dar uma carga na bateria para tentar atenuar a situação, achando que a bateria iria segurar a carga e nós poderíamos sair amanhã, domingo, bem cedinho. No fim da tarde fui buscar a bateria e não deu muito certo, ela não segurou a carga, então amanhã de manhã vamos ter que fazer uma chupeta e pé na estrada, pelo menos a GS 500 tem 8 mil e poucos kilômetros e o sistema elétrico me parece impecável.
Depois disso passei o resto do dia arrumando fotos e preparando estes posts.
Agora é deixar rolar e torcer para tudo dar certo, amanhã vamos para estrada com uma moto que gera energia, mas que não tem acumulador, afinal a bateria foi pro saco (hehe), emoção é o que não vai faltar.

Até mais.

Abraços 

sexta-feira 24jun (7º dia da voltinha do Paraná)


Olá Pessoal!

Depois de uma noite bem dormida era hora de começar o caminho de volta. Tínhamos resolvido sair cedo de Guaratuba para chegar a São Paulo capital antes das 16 h para comprar uma bateria nova para Telma, a Virago da Helenilka, e depois dormiríamos por lá para sairmos cedo no sábado com destino a Brasília.

Durante o café, mudei de idéia, achei que a Serra do Cafezal, na Regis Bittencourt, seria complicada para andar, sem falar do trânsito da capital paulista, decidimos então que iríamos a Itu hoje e de lá seguiríamos para Uberlândia, onde poderíamos encontrar o Rogério Prado, um outro amigo, e domingo iríamos para casa.

Na saída, tivemos que empurrar a Telma para ela pegar no tranco, foi fácil, rapidinho estávamos no Ferry Boat a caminho de Paranaguá e de lá para Morretes para subirmos a Serra da Graciosa, um caminho muito bonito que recomendo a quem gosta de curtir uma interação com a natureza e sua beleza exuberante. De tão bonita fiz um álbum só para esse dia, aproveitem.






Por volta das 17h estávamos em Juquiá, pegando a estrada que vai para Sorocaba, outra bela serra, a do Paranapiacaba, passando por Tapiraí, Pilar do Sul e Votorantin antes de Sorocaba.  Depois pegamos a Rodovia do Açúcar até Itu.

Agora vamos aos problemas (rsrsr). No meio da subida da serra anoiteceu e a Helenilka teve que ligar o farol da Telma, enquanto a Roseli começou a apresentar problemas no estator de novo, gerando energia para a bateria em valores decrescentes à medida que o tempo passava. Resumo da história, cheguei em Itú, sem ligar pisca, sem frear, tudo para economizar o pouco de carga que a bateria ainda tinha. Quanto sacrifício, o que fazer agora? Fui direto para a casa do Rinaldi, um grande amigo, e resolvi que no sábado veria o que fazer. Não podia esquecer que a Telma estava com a bateria pifada e a Helenilka estava viajando com o farol ligado, o que pressupõe que amanhã, quando for ligar a Telma, ela não vai dar nem um solo de bateria.
Mas estes seriam problemas para o outro dia, hoje estamos em segurança na casa de amigos.

Abraços




quinta-feira 23jun - 6º dia da volta do Paraná

Fala Pessoal,


Acordamos, tomamos café e fomos nos arrumar para ir a Guaratuba visitar uns amigos do Diego. Ficou decidido que dormiríamos lá e na sexta sairíamos para São Paulo. Carregamos as motos e quando estávamos prontos, quem disse que a Telma pegou?  Mas tem jeito (só a morte não tem), o Diego tinha os cabos, fizemos uma chupeta na bateria do carro dele e vruuuummmm, a Telma roncou com força, resolvido o problema.

Rodamos 140km pela BR 101 e por uma rodovia estadual, eu na moto do Diego, uma BMW GS 1.200, ele na Roseli e a Helenilka com o farol desligado. Gente, a GS 1.200 é muito boa, fantástica, pena que é muito cara, um dia chego lá, quem sabe.

Voltando a Guaratuba. Quando chegamos, tinha umas cinco motos estacionadas, e um bando de gente feliz (como andar de moto faz bem às pessoas), tiramos as jaquetas e nos juntamos ao grupo, o churrasco corria solto, o Diego espetou uma das carnes que levamos e sapecou no fogo.



Na chegada a Guaratuba, Diego parou próximo a uma rua de chão batido bem esburacada e mandou eu andar com a moto dele, obediente que sou, enfiei a cara e desci o cacete, mais uma vez ficou provado que a GS 1.200 é demais. Só que eu esqueci que no baú da moto estava um fardinho de seis cervejas, das quais duas vazaram, inundei o baú, hehehe.  Já as outras cervas que estavam nos alforges da Helenilka chegaram intactas, ainda bem.

Posso dizer a vocês que conheci pessoas muito legais, mas que nem o Carlos e a Carla, donos da casa, não, eles são sensacionais, gentis, animados, alto astral e de muito bom gosto. No meio da conversa, que se estendeu até quase meia noite, descobrimos que eu, Helenilka e a Patrícia ficamos no mesmo Hotel que eles ficaram em 2009 lá no Ushuaia. Muito bom conversar sobre uma viagem com alguém que também já esteve lá.

O Carlos e a Carla estão no centro da foto.

De público agradeço ao Carlos e a Carla pela carinhosa acolhida. Não posso deixar de falar, Guaratuba é uma praia muito bonita e com excelente infra-estrutura.



Por hoje é só.

quarta-feira 22/jun - 5º dia da volta do Paraná


Inicialmente devo registrar que devido ao atraso ocorrido em São Paulo, fomos obrigados a abortar a ida a Foz do Iguaçú, pois senão não poderíamos passear em Curitiba. Sendo assim, hoje, em vez de pegarmos a estrada, andamos na cidade. Primeiro fomos até a concessionária BMW para realizar o sonho da Helenilka. Bola na trave, como a BMW não está mais importando a GS 650 F, ela está sendo montada em Manaus/AM , não é possível  comprar uma moto rebaixada de fábrica, a saída é encontrar uma usada. Helenilka ficou tão frustrada que nem quis tirar fotos.

Depois fomos até a Dakota Motos, a oficina do Getulio Tambosi, eu havia encontrado o blog dele além de muito boas referências. Ele é um engenheiro eletrônico e entende tudo de elétrica e eletrônica de motos, eu recomendo, pois além de excelente eletricista ele é extremamente cuidadoso com as conexões, contatos  e afins. Sua oficina é muito bem equipada, tem scanner e mapa de várias motos, produz  retificador com tecnologia própria, enfim o cara sabe o que está fazendo, e para completar sabe atender e receber muito bem. Portanto quem quiser ou precisar fazer uma revisão geral na elétrica, ele é o cara, e o melhor, o serviço é de primeira e o preço bem acessível. O endereço eletrônico é http://www.dakotamotos.com.br/





Cheguei lá por volta das 11h da manhã e sai quase 6 da tarde, coloquei um voltímetro na Roseli, fizemos uma revisão geral, ele passou o scanner, instalou um fusível, trocou outro que estava queimado, coloquei um lâmpada de led no farol (a lanterna) e aproveitei e comprei um filtro de ar por R$ 100,00 a menos que na autorizada.


Pra mim o dia foi fantástico, não passeei muito pela cidade, mas pude aprender muito sobre o sistema elétrico da Roseli. Ganhei o dia, a Helenilka que à tarde ficou em casa, mas pela manhã, quando eu fiquei na Dakota Motos, ela foi com o Diego numa área onde tem várias lojas de acessórios e equipamentos para moto e motociclistas e comprou um conjunto de alforjes para a Telma.


 À noite ficamos em casa, pois o Diego tinha plantão no hospital e a Ligia, coitada, está com uma gripe de lascar e a Gabriela ainda está se curando da gripe.

O dia foi muito bom! 

quarta-feira, 22 de junho de 2011

De volta a estrada!

Finalmente hoje (terça-feira, 21/jun) voltamos à estrada.  O dia começou cedo, antes das 7 da manhã já estávamos tomando café para ir buscar a Roseli na oficina. O mecânico disse que trabalharia a partir das 6h e que até 7:30h ela estaria pronta, o que aconteceu.  Pegamos a Roseli e voltamos para o hotel, carregamos as moças e às 8:30h já estávamos rodando, em direção a São Paulo.


O clima estava bom e o dia ensolarado, mas sem fazer calor, o movimento na via Anhanguera estava razoável, dava para manter uma boa velocidade. Próximo a Campinas mudamos para a Rodovia dos Bandeirantes. Quando estava chegando a hora de abastecer, começou a aflição, não tinha posto de combustível.  Finalmente apareceu uma placa, Rede Graal a 14km, ufa, estamos salvos, faltando dois kilômetros a Telma começou a falhar, será que vamos ficar na mão? Ela baixou a velocidade, mas não desistiu, quando chegamos no posto ela apagou. Chegamos ao limite, o que acontece é que bomba de gasolina da reserva da Telma não está funcionando, uma vez abastecida, voltou a funcionar normalmente e seguimos viagem. 


O resto do dia foi sem surpresas, a serra do Cafezal , parte da Regis Bitencourt que ainda não foi duplicada, atrasou nossa viagem, e as curvas da estrada mais à frente proporcionaram emoção adicional. Uma coisa que não achei legal é que neste trecho da BR 116 (São Paulo até Curitiba) moto tem que pagar pedágio, é barato (R$ 0,85), mas é chato porque tem que pegar o dinheiro no bolso estando de luvas e isso não é muito fácil.
Chegamos a Curitiba no início da noite, o Diego foi nos esperar no primeiro semáforo e de lá fomos para casa dele, onde a Ligia e a Gabriela nos esperavam. Conversamos um pouco e fomos jantar no tradicionalíssimo Madalosso – muito boa a comida, carnes e massas, além da agradável  companhia do Diego e da Ligia e do Wilson e da Luciola, um casal de amigos do Diego que também curte viajar de moto. 




Durante o jantar a Helenilka descobriu que a BMW tem uma versão da GS 650 que é produzida para os desprovidos de altura, então combinamos que no dia seguinte iríamos até a concessionária para vermos a moto. Tenho certeza que ela foi dormir sonhando com uma BMW...


Até mais!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Uma segunda-feira em compasso de espera.

Olá pessoal!

Hoje o dia alternou, apreensão, dúvida, certeza e correria (rsrs). Por volta das 8:30h eu já estava atrás de um eletricista para ver qual era o problema da Roseli. Por volta das 9:00h ela já estava na oficina da concessionária Yamaha da cidade, e o Alemão, o mecânico, atestou, foi o extator. Como eu poderia imaginar, há menos de 60 dias ele foi retificado e o pessoal de Brasília me garantiu que o serviço era de primeira. Imaginem se não fosse....


Então começou a correria para ver onde tinha e ir comprar, depois de alguma pesquisa chegamos à conclusão de que não tinha no estoque das concessionárias da região, e a única opção era recondicioná-la. Peguei o endereço e o telefone da oficina na cidade de Leme/SP, liguei pro "Biscoito" (o eletricista) e fomos pra lá. A Telma levou a mim e a Helenilka, 40km pela via Anhanguera até a cidade de Leme. Depois de deixarmos a peça  para conserto, fomos almoçar e por volta das 16:00h já estávamos na frente da oficina esperando a peça, afinal acreditávamos que se chegássemos antes das 17:30 à oficina da Yamaha em Porto Ferreira o Alemão montaria a Roseli, iríamos para o hotel e deixaríamos tudo pronto para amanhã de manhã sairmos bem cedinho.

Ledo engano, chegamos às 17:15 e o Alemão me disse que amanhã bem cedinho a moto estará pronta. Eu disse - Como assim?, então ele explicou que amanhã por volta das 6 horas ele já estará lá para montar a moto. Eu esperniei um pouco mas não teve jeito, então voltamos para o hotel e amanhã por volta das 7:30 vou buscar a Roseli, que ficou lá sozinha com as entranhas abertas.


À noite saímos para jantar e quase voltamos com fome, segunda-feira os restaurantes da cidade fecham, é dia de comer em casa, achamos um botequinho horroroso, mas que foi nossa salvação.

Antes de encerrar, Diego e Ligia ponham mais água no feijão porque amanhã (terça-feira) vou jantar com vocês.

Abraços a todos.

A pane que acabou com o dia de viagem!


Calma que eu explico.

Estou postando hoje, segunda-feira 20 de junho, pois a internet do hotel estava com problemas ontem (domingo), mas o texto se refere ao que aconteceu ao longo do dia 19 de junho. 

Ontem, sábado, rodamos pouco mais de 600 km e estávamos um pouco atrasados no roteiro original, então hoje, domingo, resolvemos sair mais cedo para a estrada. Dormimos num hotel às margens da rodovia Anhanguera, depois de carregar as motos, amarrar bem, uma rápida revisada no estado geral das meninas, fomos embora e às 8:30h estávamos entrando na estrada.

Ainda estávamos alegres, sem saber que 20 km à frente a festa ia acabar.

Exatos 152 km depois de sair do Guará, imaginem, estávamos andando a 120 km/h, Helenilka ía na frente, e eu atrás monitorando, principalmente as ultrapassagens, que embora fáceis, pois estávamos numa pista dupla, há que se ter alguns cuidados básicos. Voltando ao assunto, numa descida ultrapassando um caminhão, a Roseli começa a falhar, eu olho a Helenilka indo embora, não consigo terminar a ultrapassagem e começa a juntar carros atrás de mim, a Roseli morrendo, e agora? Acho que o motorista do caminhão sentiu meu drama e freou para que eu pudesse entrar na frente dele, e imediatamente fui para o acostamento. Quando finalmente paro tenho a última visão da minha (suposta) parceira de viagem, lá no fim da subida fazendo uma curva para a esquerda, e lá se vai ela embora, feliz, sem se dar conta que não tem mais parceiro na viagem.
Bem, pensei eu, uma hora ela há de ver que não estou atrás, possivelmente deduzirá que aconteceu alguma coisa e voltará. Como estava numa descida, larguei o freio e a Roseli começou a andar, fui até um telefone de emergência e pedi socorro (rsrs), literalmente. Enquanto aguardava fui tentar ver o que era e ela não tinha carga na bateria, seria o extator ou retificador? Lembrei que não faz 60 dias que coloquei um retificador novo e retifiquei o extator, será que a bateria morreu?  Bem, agora não adianta reclamar, a viagem, pelo menos por hoje, tinha acabado para mim, já para minha parceira . . .
O tempo passou, enquanto esperava tentei ligar no celular da Helenilka, só caixa postal, nisso parou um parceiro numa HD perguntando se eu precisava de alguma coisa, contei a ele o ocorrido e pedi que se por acaso ele visse minha mulher (???) dissesse a ela que eu estava com a moto quebrada no km 244 e que era para ela voltar.  Passou mais algum tempo e o reboque chegou, carregamos a Roseli e quando estávamos indo vimos Helenilka na pista do outro lado a toda, nem adiantou ele ligar as luzes do teto, buzinar, fazer sinal, ela passou, indo para o km 244, e eu indo para o Posto Anhanguera em Santa Rita do Passa Quatro. Quando cheguei ao posto liguei para ela e ela atendeu, então disse: “ Tu demorou demais, já estou no posto Anhanguera no km 237”.  Passados uns 20 minutos ela chegou. Frustrada demais, afinal o dia estava lindo, ensolarado, sem nuvens, não estava muito quente, ideal para curtir uma bela viagem, e a Roseli resolve aprontar desse tanto? Não é justo. (rsrs).  Enfim, fomos almoçar, pois não viajaríamos mais hoje, e depois daríamos um jeito de chegar na cidade vizinha de Porto Ferreira, não tem muita coisa, mas é bem maior que Santa Rita. Enquanto almoçávamos o Cidão chegou, ele estava passando de Aramina, onde ele ficou ontem, para Rio Claro, conversamos  um tempo e ele se foi.
Para conseguir um reboque por conta da concessionária que cuida do trecho, fiz uma chupeta e voltei à estrada, 1.000 metros depois do posto, uma descida, desliguei a moto e deixei-a andar até parar. Fui ao telefone de emergência e chamei o socorro. Dessa vez demorou mais de uma hora, ficamos aguardando até ele chegar e nos trazer para Porto Ferreira, quando chegamos descarregamos a Roseli e fomos procurar um hotel.  Entramos descansamos um pouco, tomamos banho e fomos jantar, depois, berço.



Foi isso, muita frustração, mas não adianta, e o mais importante é que estamos bem acomodados e a Roseli está no posto de serviços, que fica perto de uma oficina, para amanhã eu levá-la para o conserto e podermos seguir viagem.
Antes de encerrar, Diego e Ligia, desculpem mas a Roseli falhou e não podemos chegar hoje para jantar com vocês, acho que na pior das hipóteses, terça à tardinha estamos por aí. Beijos e Abraços para vocês.

Gente, fico por aqui, ainda vou publicar umas fotos, para vocês se divertirem.  

sábado, 18 de junho de 2011

De Brasília até o Guará (no Estado de São Paulo)

Meus Amigos!

Rodamos hoje, pouco mais de 600 km, e olha que entramos na estrada às 10 horas da manhã e paramos pouco mais de 7 da noite. O breu assustou Helenilka, quando a noite caiu ela não entendeu mais nada, não conseguia identificar se os carros que vinham atrás estavam perto ou longe, ou a que velocidade vinham, e para a frente, os olhinhos da Telma lhe traíram, ela disse que não conseguia entender bem para onde ia a estrada (rsrs).

Mas gente, vamos falar sério, para quem nunca viajou, rodar 600 e alguns kilômetros em pouco mais de 9 horas é uma vitória e tanto, e mais, teve momentos que rodamos 115 km/h (velocidade real), para mim ela está aprovada com louvor.

A Roseli se comportou muito bem, só que foi quem mais consumiu combustível, mas tudo bem, o conforto da bolha compensou. Mudando de assunto, só para registrar, Guará é uma cidade pequena no norte do Estado de São Paulo, muito aconchegante, ruas asfaltadas, bem arborizadas e belas casas. O hotel, bem no trevo, vale o que cobra e está ao lado da Rodovia Anhanguera.

Antes de encerrar deixo uma foto dos viajantes, ela foi tirada na primeira parada, em Cristalina/GO

.
Por último, queria registrar o ciúmes da Roseli, quando paramos para abastecer no Posto de Gasolina acima, o Cidão colocou a moto dele perto dela e quando eu fui sair, ela (a Roseli) bateu com sua bundona (os alforges traseiros) na moto do Cidão e derrubou a coitada, ela ficou com as rodas no ar, pena que não houve registro fotográfico (rsrs). Ainda bem que o Cidão não estava em cima da moto. Chamo de moto, pois não sei se ele já deu nome a ela (hehe).

Abraços, e até amanhã, de um jeito ou de outro, o post será de Curitiba.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Preparativos para a viagem

Olá pessoal!

Depois da Expedição Corazon de America, organizar uma viagem, ficou muito fácil, primeiro por que a A Volta do Paraná é uma viagem pequena, 9 dias e aproximadamente 4.000 kms, não preciso comprar acessórios e equipamentos, não preciso me preocupar com Carta Verde, o seguro total da Roseli está em dia, o IPVA já foi totalmente pago, só não chegou o CRLV, mas acho que o CRLV de 2010 junto com os comprovantes de pagamento do IPVA 2011 deve ser suficiente.

Sim, precisei comprar um par de luvas, pois a outra eu perdi no último dia da expedição, no trecho entre Cassilândia/MS e Quirinópolis/GO, de lá pra cá só estava usando luvas cortadas, mas como vamos no rumo sul, acredito que enfrentaremos algum frio e certamente chuvas. Confesso que não gosto da chuva, mas o frio não me incomoda, e também ambos não me impedem de cumprir um roteiro. Quem gosta de moto é assim, faça chuva faça sol, frio ou calor a estrada tá lá, esperando e chamando (rsrs).

Ontem defini o roteiro, uma vez que o Cidão vai junto, no primeiro dia vamos até Rio Claro, até onde o Cidão vai, no domingo deveremos chegar a Curitiba no início da noite. Quarta é dia de estrada, vamos até Foz do Iguaçú, e acho que na sexta a tarde vamos andar pelo menos até Cascavel talvez Maringá, para ver se chegamos  de volta a Brasília no domingo antes da noite. Também não quero muito compromisso de acordar cedo, sair correndo para a estrada porque senão vamos chegar tarde, afinal de contas estamos passeando e não pode ter stress.

É isso aí, agora quando falar de novo, espero que seja de Rio Claro e com belas fotos.

Abraços!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Volta do Paraná

Olá Pessoal!

Dia 18 está chegando, quando começaremos o passeio, tem muita coisa para acertar, preciso me preparar, o frio e a chuva estão fortes nos estados do sudeste e sul, isso preocupa, mas não paralisa. Situações como esta são um teste, um desafio, e pra quem gosta de aventura parecem um delicioso molho de tomate sobre o macarrão (rsrs). 

Os preparativos estão em ritmo normal, instalação de acessórios novos, regulagens e pequenos ajustes, mas tem um probleminha com a Roseli, acho que baixou o nível do fluído da embreagem, ela está tão nervosa, basta engatar a marcha que ela já vai saindo sózinha, está muito difícil de controla-la, inclusive ela irá para o hospital, quer dizer oficina, numa ambulância, ops, num reboque (hehe). Mas acredito que substituindo o fluido ou completando-o e eliminando o ar do sistema tudo voltará ao normal. 

Semana que vem pago a última parcela do IPVA e o licenciamento, junto tudo com a certidão de nascimento, ãrh, com o CRLV e vou pra estrada. Parece que o Cidão e o Carlos vão junto,pelo menos até Marília ou São Paulo, eles ainda estão se liberando de suas responsabilidades para engrossar as fileiras. Se der certo, serão 2 Boulevard C 1500, e 1 Boulevard M 1500, o negócio tá ficando bom!

É isso ai gente, quando tiver mais novidades eu conto.

Abraços e até breve! 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Quebrar tudo!

E ai galera!

O bom de você ter um blog que não é muito acessado, é que você pode falar com mais liberdade, não precisa se preocupar com este grupo ou aquele, o que vão pensar e etc. Hoje me deu uma vontade louca de sair sem destino, sem tempo para voltar, simplesmente sair, pra onde não sei, sair, rodar, rodar, rodar, dormir, rodar, rodar, rodar . . .
Tudo isso porque tive uma grande decepção com uma pessoa que ainda considerava, de longe, mas considerava. Então lembrei de outra pessoa que me decepcionou, e ele dizia, "Quanto mais conheço o homem, mais admiro os animais." Parece bobagem mas é a mais pura verdade.

Ontem, comecei a trabalhar no mais novo "Mega Projeto", chama-se World 360, aproximadamente 3 anos de viagem pelo nosso pequeno mundo. E quando penso nesse projeto, me sinto um verdadeiro escravo do salário. Será que eu terei coragem de jogar tudo para cima e sair mundo afora? Fazer o que muitos tem vontade, mas os  preceitos da sociedade, a norma geral impede? Acho que sim. Quando vocês menos esperarem, vão saber que mais um louco, se livrou das amarras da sociedade moderna. Ainda estou preso a questões de grana, infelizmente, você só vive no nosso mundo se tiver grana para pagar, tudo tem seu preço, combustível, pernoite, alimentação, manutenção, enfim, pra tudo precisamos do vil metal. (rsrs)

Acredito que chegará o dia em que, com muita ou pouca grana, eu vou jogar tudo para o alto e, virar mais uma página da minha história e começar a fazer o que eu sempre quis, viajar, viajar e viajar.

É muito bom ter um blog e poder compartilhar meus sentimentos, com os poucos e valorosos visitantes e seguidores. Talvez um dia se transforme numa legião, quem sabe. Se tem alguem que compartilha desta minha visão de mundo, responda este post, e vamos cair no mundo, sem destino, sem limites, sem tempo, vamos viver e ser felizes.

Abraços!