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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

04 de janeiro de Pisco até . . .

E então

Hoje é meu aniversário, e para variar resolvi mudar os planos, eu devia ir para Lima, para ver a saída do Rally Dakar amanhã. Conversando com algumas pessoas soube que a cidade estava lotada pelo "circo do rally" ai pensei, porque não ficar onde estou e amanhã, quando o rally chegar aqui eu vou para Lima? Decidi ficar, mas fui para uma praia próxima a Pisco, se chama Paracas, muito agradável e mais próxima do acampamento do rally, e em vez de ver a saída de Lima amanhã verei a chegada a Paracas, boa decisão, além do que posso conseguir um hostal e economizar uns trocados, se comparado a um hotel na capital do Peru.

Em Paracas, dei umas voltas, fui até a entrada da Reserva Nacional de Paracas, tirei algumas fotos e por volta das 15:00h fui almoçar, num pequeno restaurante junto da praia, comi um linguado a milanesa por míseros 22 solis, e estava maravilhoso.

Sim, ia esquecendo de dizer, por volta das 11:00h fui atras do acampamento do Rally Dakar, que soube que estava sendo montado às margens da Panamerica. No caminho cruzei com uma figura incrível, Edmilson Batista dos Santos, um sergipano que está viajando de bicicleta pela América do Sul a mais de 6 anos. Bicicleta velha, enferrujada, com barraca rasgada, uma meia dúzia de peças de roupas e uma bandeira do Brasil, figuraça! Conversamos por uma meia hora, ali mesmo no meio da estrada, no deserto, um calor de matar e ele todo feliz na sua bicicleta.


A tarde encontrei o hostel que um policial havia me indicado, policial que nos abordou enquanto conversavamos eu e o Edmilson. Detalhe, depois descobri que ele, o policial é o dono do hostal, rsss, o nome é Back Pecker Soler Hostal, precinho camarada e uma boa cama, ambiente muito agradável.
Enquanto descansava conheci o Alex e a Julita, ele francês e ela polonesa, conversamos bastante e resolvemos sair para jantar para comemorar meu aniversário. Enquanto jantávamos, Julita me disse que no dia seguinte iria para Lima e eu lhe ofereci uma carona, ao que ela aceitou, depois bebemos e comemos pizzas. A medida que as pessoas ficavam sabendo que estava de aniversário, o grupo aumentava e a noite foi longa, bebemos e dançamos, tinha americanos, italianas, gente de todo lado, foi muito legal. Lá pelas 3 da manhã fui dormir, meio borracho mas sem esquecer que iria ver a chegada do rally no dia seguinte. 

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