Outro País, oba!
Hoje sai cedo de Piura, e depois de me perder em Sollana, segui para a fronteira e começou a novela das aduanas. Primeiro me indicaram um caminho que saia do Peru por Lamore para Zaputillo no Equador, quando aí cheguei me disseram que poderia fazer a aduana da moto, mas não imigração, pois não haivia nem rede, muito menos sistemas, então teria que ir até Macará no Equador onde poderia fazer imigração saindo do Peru e aduana e imigração entrando no Equador, assim foi, 60 km de uma estrada muito ruim e cheguei a Macará. Feita a imigração saindo do Peru, fiz a imigração entrando no Equador, mas a aduana da moto entrando no Equador haveria de acompanhar uma policial até a cidade para poder fazer, porque ali na fronteira estavam reformando as instalações e não poderia imprimir uma via que fica comigo. Para lá fomos, e quando chegamos lá, a dita policial não tinha a senha de acesso necessária, então volta para o posto de fronteira tentar resolver por lá.
Umas duas horas depois ela registrou no sistema a moto e me deu um arquivo pdf, porque não tinha onde imprimir, eu que me vire para imprimir, rsss.
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| Aqui no Equador é pura montanha. |
Depois de tudo isso, o dia estava perdido, eram mais de 3 horas da tarde, e resolvi ir apenas até Loja, uma cidade a 200 km da fronteira, onde cheguei por volta das 7 da noite, molhado depois de pegar uma chuva fina e com 13 graus de temperatura.
País de terceiro mundo é assim, eles reformam as instalações em vez de construir novas, e enquanto isso não podem trabalhar, têm que improvisar, até parece Brasil.
Quando estava saindo de Macará, resolvi abastecer, e chegando ao posto de gasolina, tinha exército, polícia local e polícia federal, só pude colocar o que me autorizaram, não o quanto queria. Depois descobri que como a gasolina é subsidiada aqui no Equador, ela é muito mais barata que no Peru, e assim o controle da venda de combustível nas cidades fronteiriças é uma forma de evitar que os peruanos façam contra bando.
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| Ao fundo Catamayo/EQ |
Um último registro, quando passava por Catamayo, eram mais ou menos umas seis horas da tarde pensei em ficar, mas depois resolvi tocar mais um pouco, eu tinha rodado muito pouco, por conta da confusão das aduanas, ah se arrependimento matasse, rss . Quando saí de Catamayo comecei a subir, subir, e a temperatura a baixar, baixar, até que começou a chover, a velocidade baixou, a noite também e por fim uma neblina que não dava para enxergar um palmo a frente do nariz, foi bem difícil, para não dizer horrível.
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