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sábado, 19 de janeiro de 2013

18 de janeiro, de Puerto Parras até Santa Marta


8:20 da manhã já estava na estrada, o plano era ir até Cartagena. Depois de pensar um pouco, e ver que teria que andar uns 150 km a mais, e cruzar umas montanhas resolvi vir direto para cá, e se quiser baixo pelo litoral até Cartagena e volto.  
Quanto mais ando mais acredito que a Colombia é muito parecida com o Brasil, vejam a foto, será que não poderíamos dizer que esse lugar é no Brasil?



Meus amigos, aqui tem canavial, bananal, tem gado bonito. Nas partes mais secas é o nordeste, até rio seco tem. Nos povoados próximos a estrada, onde tem quebra molas, lá estão um montão de gente vendendo água, frutas, manga descascada e até cafézinho, muito bom, rssss.


Levei mais de 9 horas para rodar uns 570 km, as estradas deste lado da Colômbia ou estão ruim ou tem muito movimento, ou os dois juntos. Hoje não cruzei montanhas, andei ao lado dos Andes, da estrada se via as montanhas no lado direito, e mesmo assim não conseguia fazer mais que 75 ou 80 km em uma hora. O calor também encomodou, chegando até os 37,5 graus, a fora isto, nenhuma surpresa, a não ser os caminhões e ônibus que tentavam me por pra fora da estrada o tempo todo, detalhe, a estrada que passei hoje praticamente não tinha acostamento, em muito poucos trechos havia um acostamento que se pudesse andar. 


A primeira visão do Oceano Atlântico, o que indica que  cheguei.
Foi difícil mas cheguei, depois de andar um pouco encontrei um hostel na frente de uma praia próxima ao porto, e consegui um apto de frente. Registre-se que Santa Marta é muito quente, inclusive a noite, e por ser turística os preços são mais altos, desde hotel até um simples cachorro quente.




Estou um pouco triste, pois cheguei ao ponto mais ao norte da viagem, e agora começa o regresso a casa. Como não vou viajar amanhã,vou aproveitar e lavar um pouco de roupa e depois passear pela cidade, e claro, tomar um banho de mar, experimentar a água do caribe, hehe. 

Até mais!

Um comentário:

  1. Usaste as palavras exatas de um companheiro meu de viagem, Paulo: bate uma ponta de tristeza na hora de começar a volta, não importa quantos quilômetros ainda precisem ser percorridos. Tenho acompanhado tua viagem (e as imagens que tens compartilhado) até aqui e está perfeita: faço votos que prossiga assim. Abraço!

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