14 de novembro – segunda-feira
O dia de chegar em casa
Esqueci de contar, mas na ida, o caminho indicado pelo
Google era composto de boas estradas e 65 kms de chão batido, o que me fez dar
uma volta de mais de 100 kms. Mas na volta peguei a informação certa e depois
de arrumar a Roseli, gastando incríveis parcos R$ 5,00, isso mesmo, cinco
reais, o Gil é um mecânico de primeira e grande parceiro da estrada. Ah como eu
gostaria que o pessoal de Brasília fosse assim também, aquele bando de
mercenários, exploradores. Voltando a estrada, pude andar sem preocupação com
as bolsas, agora elas estavam fixas e se não fosse um ventão, que me fez
lembrar da Patagonia eu teria chegado mais cedo em casa.
Quando estava a 35 km do Plano Piloto, liguei para o André e
a Verbena (amigos do Rupio Negro que moram em São Paulo), havíamos combinado de jantar juntos, mas soube que eles estavam num
sítio na saída para Cristalina e então combinamos de almoçar juntos na terça e
toquei pra casa. O dia foi legal, eu fiz 740 kms em 9 horas de viagem, pouca
chuva e muita diversão. A única grande tristeza, foi ter molhado a máquina
fotográfica e não ter uma foto para mostrar pra vocês, mas vou concertá-la e na
próxima viagem vou cuidar melhor dela, rsrs.
Bem gente, foi isso, foram 2.950 kms em 4 dias de estrada e
muita diversão, novas amizades, além de selar a paz com a Roseli, afinal ela
não queimou o estator nem o retificador e pude me divertir sem ter que perder
dias concertando-a.
Abraços e até a próxima.