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domingo, 6 de abril de 2014

4 de abril de Pehuajo até Buenos Aires


Depois do café da manhã resolvi entrar na internet e consultar o Tio Google para ver o caminho de hoje, afinal tinha que entrar em Buenos Aires e chegar até o hotel que está no Microcentro, ou seja, eu tinha que cruzar a cidade e encontrar um endereço na área central da capital federal da Argentina. Coloquei a informação e vi que não era tão difícil, uma auto pista, uma alça de acesso e umas 5 saídas a direita, depois a esquerda e chegaria no hotel. Anotei num papel, mais uma forma de gravar mentalmente o caminho do que uma fonte de pesquisa, carreguei tudo na moto, e ao meio-dia, eu e a Cristina estávamos na estrada.

Como não estava chovendo e a estrada estava boa andei rápido apesar do movimento estar aumentando, uma vez que me aproximava de Buenos Aires. Rodei uns 300 km em pouco mais de 2:30h, sem descontar uns 15 minutos que parei para abastecer, limpar a viseira do capacete e fumar um cigarrinho, rsss.

 O tempo estava nublado, mas quente e sem chuva.

Agora falta pouco, rsss.

Quando cheguei a Lujan, me dei conta de que estou no terceiro mundo, a estrada que era de pista dupla virou uma avenida de pista simples com quebra molas e um trânsito intenso. Depois de andar uns 6 km assim,  passei por duas rotatórias e entrei no Acceso Oeste. Uma autopista com pedágios, mas elevada e a medida que se aproxima da cidade aumenta o número de pistas. Peguei uma alça de acesso e cai em plena 9 de Julho, passei o Obelisco, mais umas seis quadras dobrei a direita, dobra aqui, dobra ali e cheguei na frente do hotel, yeesss! Obrigado Tio Google.

As 18:00hs já estava instalado, de banho tomado, moto guardada na garagem e esperando a hora de sair para jantar. Quando saí, dei uma caminhada nas redondezas, escolhi um bar e pensei agora tomo um bom vinho e como alguma coisa. Mas foi então que começaram as infelicidades, rsss. Estava em uma mesa na calçada esperando para ser atendido, quando veio o garçom e disse que eu deveria sair pois haviam duas senhoras que estavam dentro do bar e iam sentar naquela mesa para tomar o vinho que haviam escolhido. La fui eu embora, enxotado do bar. Não me importei caminhei mais um pouco e encontrei um restaurante que imaginei ser razoável, entrei, sentei e perguntei se havia internet wifi, ao que me disseram que sim. Escolhi um vinho e pedi um assado. Quando o vinho chegou não era o que havia pedido, era um mais caro, o que eu pedi não tinha. A comida chegou, a carne dura, fazia muito tempo que não comia uma carne tão dura, o ar condicionado não funcionava e eu comendo e suando, e claro, a internet também não funcionava. Terminei de comer rapidamente, pedi a conta, paguei e sai xingando. Voltei para o hotel e fui tomar o vinho que havia pedido. Assim terminou meu dia, não exatamente como havia imaginado.

Descansarei o fim de semana, vou passear um pouco, conhecer um pedacinho da cidade e segunda volto para a estrada, ou para o barco, acho que vou cruzar o Rio da Prata no buquebus, direto para Montevidéu.

Até mais!

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